Segunda-feira, 15 de junho de 2015 - 08h14
Os atendimentos, que serão encerrados no último sábado (13), fazem parte da força-tarefa do governo de Rondônia montada no início deste ano para socorrer o setor de saúde de Guajará-Mirim. No total, mais de seis mil índios habitam a região, de acordo com números da Fundação Nacional do Índio (Funai).
Eles estão sendo atendidos com ultrassonografia e exames laboratoriais. O objetivo é fazer acompanhamento do quadro clínico dos índios com hepatite do tipo B crônica. Após os exames, os pacientes vão passar, ainda neste sábado, por avaliação da equipe médica de epidemiologia do Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron), referência no tratamento de doenças infectocontagiosas no Estado.
De acordo com os dados do Sistema de Informação Básica do Dsei de Porto Velho, há 217 casos de hepatites virais confirmados no polo base de Guajará-Mirim. Conforme Delcy Mazzarelo, da Gerência de Programas Estratégicos em Saúde (Gpes), há dois anos os pacientes não recebiam acompanhamento especializado em decorrência da dificuldade do município oferecer os exames de alta complexidade necessários.
Ela relatou que em 2014 foram confirmadas duas mortes por complicações decorrentes das hepatites. Apesar do atendimento primário recebido pelas equipes de estratégia de saúde da família indígena, existe necessidade de ser feito o acompanhamento especializado pelo menos uma vez ao ano.
Delcy afirma, que após parceria estabelecida entre a Sesau, Secretaria Municipal de Saúde de Guajará-Mirim e ambulatório de hepatites virais do Cepem, a Gpes apresentou proposta de atendimento, levando em consideração a estrutura e logística disponibilizadas pelo governo de Rondônia, como formar de brecar o crescimento da doença.
META ATINGIDA
De acordo com o secretário estadual de Saúde, Williames Pimentel, mais de 80% da estimativa de atendimento feita pela coordenação da força-tarefa do governo de Rondônia, montada para socorrer a população indígena, deve ser alcançada até este sábado, no fechamento da etapa.
O secretário explicou que devido à dificuldade de retirar os pacientes das aldeias, os atendimento começaram por locais com maior incidência da doença, comunidades que possuem acesso terrestre e que são mais próximas: Ribeirão, Limão, Linha 26, Linha 31, Lage Velho, Linha 10, Lage Novo, Cajueiro, Capoeirinha, Graças a Deus, Tanajura, Santo André, Deolinda.
A força-tarefa utiliza ônibus para transportar os pacientes até o laboratório, local do exame de ultrassonografia e no dia do atendimento até o Hospital Regional, disse Pimentel.
Fonte: Zacarias Pena Verde
Fotos: Ítalo Ricardo
Decom Governo de Rondônia
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