Terça-feira, 19 de fevereiro de 2013 - 09h59
O Secretário Municipal de Saúde, José Macário Barros e parte de sua equipe técnica, a convite dos vereadores, estiveram na tarde desta segunda-feira (18) no plenário da Câmara Municipal de Porto Velho a fim de esclarecer as ações de controle e combate à dengue na capital. Em 2012, foram registrados 460 casos suspeitos, destes 130 foram confirmados, sendo 2 de dengue hemorrágica.
Este ano, somente em janeiro já foram notificados 320 casos, nenhum óbito foi registrado até o momento, mas a Semusa atua com a possibilidade de uma epidemia e por este motivo tem intensificado os trabalhos. “A dengue e a malária convivem conosco e este surto já era esperado através de estudos realizados pela secretaria, não é nenhuma novidade, por isto estamos trabalhando em parceria com o Estado, Corpo de Bombeiros e Exército em ações de educação e prevenção” disse o secretário.
A prefeitura, através da Semusa, atua com um plano de contingência onde estão sendo realizadas pesquisas e eliminação de criadouros, borrifação, dedetização e identificação dos casos através de exames do Laboratório Central do Estado (Lacen).
Um dos questionamentos dos vereadores foi com relação a um levantamento dos focos nos bairros. O secretário explicou que o município já atende as normas do Ministério da Saúde, que determina que os mesmos sejam realizados 3 vezes ao ano, sendo que Porto Velho está a frente e faz a cada 3 meses, ou seja, 4 vezes ao ano, o Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes. O último Lira divulgado recentemente detectou o índice 6.8%, o maior desde 2009, ano da última epidemia. O levantamento apontou o lixo como principal responsável pelos criadouros, sendo 38%.
Visitas
Outras ações realizadas pela Secretaria são os mutirões e o projeto de formação de multiplicadores infantis. Com o apoio de 35 homens do exército, os agentes de endemias estão realizando visitas diárias casa a casa, orientando e eliminando os depósitos de água e tratando os criadouros. Já as crianças estão sendo capacitadas através do projeto “Todos contra a dengue” onde por meio de oficinas para os alunos (grupo de 20 por turno) recebam orientações e passem a transmitir os cuidados de prevenção às suas famílias e à comunidade onde residem.
Outro tema apontado pelos legisladores municipais é a demissão de agentes de endemias terceirizados através de contrato temporário mantido pelas usinas hidrelétricas do rio Madeira, por meio de suas compensações socioambientais, que estabelece a redução gradual dos profissionais por um período de três anos. Pelo menos 50% deste pessoal será dispensado. A preocupação é justamente por este período ser crítico e o número de servidores desta função ser carente para atender a demanda do município, apenas 49 agentes. Neste caso, Macário Barros sugeriu que seja criada uma comissão para que em diálogo com os consórcios, reverta este quadro.
Fonte: Renata Beccária
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