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Saúde

Se não tratada, caxumba pode levar à esterilidade


Degustar o prato preferido pode ser um ato de mártir quando não é possível saborear o gosto da comida e, mais incômodo ainda, é sentir dor ao fazê-lo. Aliado a essa desagradável indisposição, a febre, as dores musculares, o mal-estar, e a falta de apetite formam o quadro de uma doença conhecida, mas que pode pegar de surpresa quem não tomou as devidas precauções. Trata-se da caxumba, patologia viral que pode atingir, sobretudo, as glândulas parótidas, responsáveis pela saliva, mas outros órgãos também podem ser afetados.

Ainda que a vacinação seja obrigatória em todo o País, muitas pessoas não estão livres de contrair a caxumba. Embora muito comum durante a infância, os adultos não estão imunes à doença, principalmente se o indivíduo deixou de ser prevenir ou o efeito da vacina não foi prolongado. A transmissão da enfermidade é feita pelo enterovirus Coxsackie por meio do contato direto por gotículas.

Visto que a febre e a dor nas glândulas salivares denotam os primeiros indícios, o não tratamento da patologia pode evoluir em danos a outros órgãos do corpo e, consequentemente, no surgimento de novas doenças, segundo o infectologista do Hospital Albert Einstein, Dr. Luis Fernando Aranha Camargo. “Nos homens pode surgir a orquite, que é a inflamação dos testículos e que raramente pode levar à esterilidade. Nas mulheres, a ooforite, inflamação do ovário é a principal ameaça. Mas vale lembrar que esses eventos são extremamente raros”, diz.

O tratamento da caxumba consiste essencialmente no combate ao vírus por meio do uso de medicamentos antiinflamatórios e da vacina, e é fundamental que o paciente fique em repouso durante o período de cinco a 10 dias. O diagnóstico é clínico, mas alguns exames de sangue ajudam na comprovação.
 

Vacinação

A maior recomendação de prevenção é justamente a aplicação da vacina tríplice viral, presente no Calendário Básico de Vacinação que abrange não somente a caxumba, mas também o sarampo e a rubéola. A primeira dose é aplicada em bebês com um ano de idade e a segunda em crianças com até seis anos.

Adultos que não tomaram a medicação quando crianças ou adolescentes podem ser imunizados. A contraindicação é feita às gestantes e com indivíduos com baixa imunidade no organismo como os pacientes com AIDS, cirrose, insuficiência renal crônica e pessoas em tratamento de câncer com quimioterapia.

De qualquer modo, recomendações como repousar o suficiente para sanar os sintomas, não deixar de tomar a vacina mesmo quando adulto, e procurar se alimentar com uma dieta leve para minimizar a dor, são importantes ações no combate à doença.

Fonte:  SP Sáude
 

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