Sexta-feira, 10 de outubro de 2014 - 10h02
Descoberto nos anos 70 o vírus Ebola tem sido um tema frequente em discussões e matérias nos últimos dias. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a epidemia do vírus na África já matou 887 pessoas e 1 603 casos foram confirmados até o dia 1º de agosto. O infectologista do Hospital e Maternidade São Cristóvão Dr. Jorge Garcia Paez explica sobre essa doença altamente mortal.
A primeira espécie do vírus Ebola foi descoberta em 1976 em dois surtos simultâneos em Nzara no Sudão, e em Yambuku nas proximidades do rio Ebola, na Republica Democrática do Congo. O especialista explica que o vírus é da família filoviridae responsável por causar a febre hemorrágica Ebola, a qual é muitas vezes fatal em humanos e primatas. “Na maioria dos casos a doença se manifesta após um período de contato que varia de 2 a 21 dias, com febre súbita de inicio, fraqueza intensa, dores musculares, dor de cabeça e dor de garganta. Seguidos de vômito, diarreia, manchas vermelhas pelo corpo, alteração da função renal e hepática, podendo evoluir com sangramentos”, diz o médico.
O especialista explica que a taxa de fatalidade – entre 25 e 90% - ocorre devido ao pouco conhecimento referente à forma como o vírus provoca essa infecção, “Existe a hipótese que a transmissão para humanos aconteceu pelo contato com animais infectados pelo vírus. O que sabemos até o momento é que os pacientes que evoluem para óbito não tem uma resposta adequada do sistema imunológico contra o vírus”. O contágio pode ocorrer por contato com o sangue e secreções de pacientes infectados, “até objetos contaminados com secreções podem transmitir a doença”, esclarece Dr. Jorge. A recomendação principal é evitar viagens para as áreas onde existe a transmissão do vírus atualmente, preservar-se de contato com pacientes com suspeita de febre hemorrágica e até animais desses locais.
Inicialmente o diagnóstico é clinico e epidemiológico, “Existem outras doenças que podem ter manifestações sintomáticas parecidas com o Ebola, como a malária, febre tifoide, cólera, leptospirose, meningite e outras febres hemorrágicas. A doença é confirmada quando é realizado um teste sorológico para a confirmação da presença do vírus no sangue do paciente”, explica o infectologista.
Não existe um tratamento específico para o Ebola, “Não há uma cura e por enquanto não foi desenvolvida uma vacina para uso clínico. Quando diagnosticado com a doença, o paciente deve ser hidratado adequadamente com reposição de eletrólitos. Em pacientes com estado mais grave o suporte em uma unidade de terapia intensiva são as medidas mais importantes”, finaliza o infectologista do São Cristóvão.
Fonte: Larissa Peruccini| Relações com a Mídia
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