Sexta-feira, 17 de maio de 2024 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Saúde

Remédios em supermercados: Deputados divergem


Deputados se manifestaram a favor e contra o veto da presidente Dilma Rousseff à venda de remédios em supermercados, armazéns, empórios, lojas de conveniência e hotéis. A liberação estava prevista na Medida Provisória 549/11, aprovada pelo Congresso, e iria valer para os remédios sem exigência de receita médica. O veto foi anunciado ontem, sexta-feira (18).

Para o presidente da Comissão de Seguridade Social e Família, deputado Mandetta (DEM-MS), a venda de remédios em supermercados aumentaria a automedicação. “A venda em supermercado banaliza o uso do medicamento e dificulta a fiscalização das vigilâncias sanitárias”, disse o deputado. “Não há qualquer argumento plausível, técnico, que possa defender a venda de medicamentos em supermercados que não seja o lucro pelo lucro.”

Mandetta afirmou que a liberação também aumentaria a possibilidade de desvio de cargas com medicamentos, que, segundo ele, “já é um grande problema no Brasil”.

Já o deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), que foi relator da MP 549 na Câmara, disse que sempre manifestou apoio à venda de remédios em supermercados e lojas de conveniência. Segundo Mabel, o veto revela a vitória do lobby das farmácias. “As pessoas mais pobres perderam, e o poder econômico ganhou.”

De acordo com Mabel, cerca de 2,5 mil municípios brasileiros têm apenas uma farmácia e isso dificulta, por exemplo, “a vida daquela mãe que procura apenas um remédio para curar a febre do filho”. Para o deputado, o veto mostra que a presidente Dilma não conhece o interior do Brasil.

A venda de remédios nos supermercados foi incluída por Mabel no texto da MP durante a tramitação na Câmara, mas foi rejeitada pelos deputados em Plenário. A medida, no entanto, foi mantida pelos senadores.

Motivos do veto

A proibição da venda de remédios fora das farmácias e drogarias é um dos vetos à Lei 12.649/12, publicada no Diário Oficial desta sexta-feira. A justificativa do governo para o veto foi a de que a venda de medicamentos fora de farmácias e drogarias dificultaria o controle da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), além estimular a automedicação e o uso indiscriminado, o que seria prejudicial à saúde pública.

A Lei 12.649 zera as alíquotas de PIS, Cofins e de Importação para produtos destinados a pessoas com deficiência, como próteses oculares, aparelhos de surdez e produtos de informática adaptados.

Fonte: Agência Câmara

 

Gente de OpiniãoSexta-feira, 17 de maio de 2024 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Prefeitura de Porto Velho firma contrato com Hospital Santa Marcelina para realização de mais de 800 cirurgias eletivas

Prefeitura de Porto Velho firma contrato com Hospital Santa Marcelina para realização de mais de 800 cirurgias eletivas

A Prefeitura de Porto Velho, através da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), firmou um contrato com o Hospital Santa Marcelina para realização de

Médico do Samu de Porto Velho ajuda a salvar vidas em missão no Rio Grande do Sul

Médico do Samu de Porto Velho ajuda a salvar vidas em missão no Rio Grande do Sul

O médico Marcos Berti Cavalcanti, que há 19 anos atua no Serviço Móvel de Urgência (Samu) da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Velho, integra a f

Palestra online promovida pela Emeron discutirá causas, sintomas, diagnóstico e tratamento da endometriose

Palestra online promovida pela Emeron discutirá causas, sintomas, diagnóstico e tratamento da endometriose

O Tribunal de Justiçad e Rondôpnia, por meio da Escola da Magistratura do Estado de Rondônia (Emeron), realiza nesta sexta-feira, 10 de maio, das 12

Gente de Opinião Sexta-feira, 17 de maio de 2024 | Porto Velho (RO)