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Saúde

Região Norte uma das mais afetadas pela hanseníase


 Tatiana Matos
Da Agência Brasil


Brasília - Com o objetivo de controlar a incidência de hanseníase no país, a partir do atendimento adequado aos portadores da doença, foi aberta nesta noite a Reunião Nacional de Avaliação e Monitoramento do Programa Nacional de Controle da Hanseníase. Representantes da maioria dos estados brasileiros discutirão o tema até quarta-feira (25) com integrantes de organizações não-governamentais e da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).

No discurso de abertura da reunião, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Gerson Penna, explica que nas ações de controle da hanseníase "não será excluído nenhum parceiro" e que o governo convocou a comunidade científica para "apontar, no que foi feito, o que deu certo e o que deu errado, e quais as tecnologias que podem ser incorporadas no tratamento". Diagnosticada precocemente, a doença pode ser tratada e os portadores evitarão as seqüelas.

Para Arthur Custódio, representante do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), esse é "um momento especial devido aos avanços na área de direitos humanos e ao empenho do governo na visão da integralidade, da atenção e do cuidado com as pessoas que têm a doença.”

As regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste são as mais afetadas pela hanseníase – novos diagnósticos chegam a 47 mil por ano, segundo Penna.

A coordenadora do Programa, Maria Leide Oliveira, destacou que a doença "não deverá ser eliminada no curto prazo" e que o objetivo é apoiar estados, municípios, técnicos e gestores "naquilo que for possível, para nos aproximarmos de uma situação de controle".

Problemas nos aeroportos impediram que muitos representantes estaduais e municipais chegassem a tempo de participar da abertura, assim como o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, cujo discurso foi lido pelo secretário Gerson Penna.

 

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