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'Quem não gosta de gente não deve ser médico', diz vice-presidente do CFM


“Quem não gosta de gente não deve escolher a profissão de médico. A base para o sucesso da relação médico-paciente é a confiança e essa só se alcança com uma relação profissional honesta e pautado nos princípios éticos”. Essa foi uma das principais mensagens deixadas aos novos médicos residentes de Rondônia pelo vice-presidente do Conselho Federal de Medicina, Roberto Luiz D’Ávila, durante a palestra “Ética Médica no século 21” na manhã desta segunda-feira, 2 de fevereiro, no auditório do Hospital de Base Ari Pinheiro. 

'Quem não gosta de gente não deve ser médico', diz vice-presidente do CFM - Gente de Opinião
Roberto D’Ávila (d) profere palestra sobre ética médica no século XXI para novos médicos residentes de Rondônia

Antes de iniciar a palestra Roberto D’Ávila justificou sua presença em Rondônia como parte das ações do Conselho Federal de Medicina objetivando a revisão do Código de Ética Médica. “Estamos em campanha pela revisão do Código de Ética Médico que, apesar de moderno, foi concebido há 20 anos e muito coisa mudou nesse período. E quero aproveitar a oportunidade para solicitar aos colegas que acessem o site do CFM ou do CRM e façam suas sugestões”, afirmou.

Cardiologista com mais de 30 anos de profissão, mestre em neurociência e comportamento, professor da Universidade Federal de Santa Catarina e vice-presidente do Conselho Federal de Medicina, D’Ávila destacou que veio a Rondônia atendendo a convite do médico rondoniense Hiran Gallo, diretor-tesoureiro do CFM, e disse ter gostado da importância que o Governo do Estado dá ao programa de especialização de novos médicos, a residência médica. Ele observou o ato formal, com a presença de diretores do hospital, do secretário de Estado da Saúde, Milton Moreira, e acrescentou que, em alguns Estados, não se dá a devida importância aos programas de especialização.

Membro da Comissão Nacional de Residência Médica do CFM, Roberto D’Ávila disse que é bom ver o Estado assegurando condições para a especialização dos médicos. Ele afirmou também que a residência custa caro para os médicos em início de carreira, obrigando-os muitas vezes a ficar longe da família e, nem sempre, em condições ideais. O vice-presidente do CFM apontou outra virtude do programa de residência médica em Rondônia: estar especializando os médicos da região, já que os profissionais do Norte e do Nordeste que vão fazer residência no Sul e no Sudeste na maioria das vezes não retornam ao seu estado de origem, agravando o problema da falta de médico nessas regiões.

Na palestra, Roberto D’Ávila lembrou que no Brasil existem cerca de 330 mil médicos e que a maioria age corretamente, colocando os interesses do paciente acima dos seus. Entretanto, segundo ele, uma minoria que envereda pelo caminho da má conduta profissional é a que aparece nas manchetes de jornais, lançando sombra sobre a categoria. “Por isso devemos fazer o melhor e estarmos sempre vigilantes”, observou.

Ao falar para os novos residentes, o médico Hiran Gallo realçou a importância do trabalho do Conselho Federal de Medicina no que concerne a permanente atualização profissional dos médicos, com os cursos de educação médica continuada, palestras sobre ética médica e o programa de fiscalização das condições de trabalho. “Daí a nossa iniciativa de trazer o doutor Roberto D’Ávila para essa palestra, por que entendemos que o Conselho deve devolver aos médicos brasileiros aquilo que eles pagam como anuidade”, frisou Hiran Gallo.

Participaram também da solenidade de ingresso de novos médicos no programa de residência médica, a presidente do Conselho Regional de Medicina, médica Inês Motta, secretária-geral do CRM, Rita de Cássia Alves Ferreira, diretor do Hospital de base, Amado Rahal, e o coordenador da residência médica, Renato Roriz.

Dando seqüência ao cumprimento da agenda em Porto Velho, o vice-presidente do Conselho Federal de Medicina, participou de programa de rádio e visitou as instalações do curso de medicina da Fimca. À noite, participa de sessão plenária com os conselheiros do Conselho Regional de Medicina.


Fonte: Caros Araújo – MTb 162-RO/Cremero

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