Sexta-feira, 1 de outubro de 2010 - 05h42
Paula Laboissière
Agência Brasil
Brasília - As quedas entre pessoas com mais de 60 anos assumiram dimensão de epidemia no Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde. No ano passado, o Sistema Único de Saúde (SUS) contabilizou R$ 57,6 milhões de gastos com internações de idosos – em 2006, o total foi de R$ 49 milhões.
As mulheres representaram a maioria de idosos internados em 2009, somando 20.778 contra 10.029. De acordo com a presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Sílvia Pereira, elas ficam mais vulneráveis por causa da osteoporose – doença que atinge os ossos.
“As mulheres fraturam mais porque têm uma massa óssea menor, perdem muito osso depois da menopausa. Por volta dos 50 anos, há um declínio muito rápido por causa da perda do estrogêneo”, explicou.
De acordo com a médica, as principais causas de queda entre pessoas acima dos 60 anos estão associadas a problemas de visão, problemas auditivos, uso de medicamentos e perda de musculatura – inclusive na planta do pé. Até mesmo defeitos na dentadura do idoso podem provocar tonturas.
Ela ressaltou que, por essa razão, pessoas mais velhas devem ir ao médico pelo menos uma vez ao ano. No caso de pacientes com pressão alta ou diabetes, as consultas devem ser ainda mais frequentes. O médico deve estar atento e perguntar sobre eventual queda já que, para o idoso ou mesmo a família, nem sempre isso parece ter importância.
“A queda é minimizada. As pessoas pensam que é normal, mas não é”, reforçou. Outra dica é checar o ambiente onde vive o idoso – se é bem iluminado e se há “armadilhas” como degraus, buracos, fios soltos ou brinquedos espalhados. É preciso atentar ainda para o tipo de calçado usado pelos mais velhos. “Eles gostam muito de chinelo, mas não pode. A sandália tem que ser fechada atrás, o calcanhar não pode estar solto”, explicou.
A queda pode causar sérios prejuízos à qualidade de vida do idoso, como dependência dos familiares, reclusão e depressão. Pode ainda levar à morte, em decorrência de problemas como traumatismo craniano, hemorragias e fraturas, sobretudo de fêmur.
Em 2009, o número de mortes provocadas apenas por fraturas de fêmur em idosos chegou a 1.478 em todo o país. Em 2005, a taxa foi de 1.304.
“Cirurgias em pessoas mais velhas têm mais risco, o pós-operatório pode apresentar problemas como pneumonia ou trombose. Isso tudo é o que a gente não quer. Queremos uma pessoa idosa saudável, ativa tanto na parte física quanto na intelectual”, afirmou Sílvia
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