Segunda-feira, 19 de janeiro de 2015 - 11h31
Doenças não transmissíveis, como diabetes, causam
38 milhões de mortes por ano
As doenças não transmissíveis, como câncer e diabetes, causam 38 milhões de mortes por ano, das quais 16 milhões poderiam ser evitadas com medidas preventivas, diz relatório divulgado hoje (19) pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
"A comunidade internacional tem a possibilidade de mudar o curso das doenças não transmissíveis", afirmou a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, na apresentação do relatório. Ao investir entre US$ 1 e US$ 3 por ano por pessoa, os países poderiam diminuir fortemente o número de doentes e de mortes causados por câncer, doenças cardíacas, pulmonares e respiratórias e diabetes, acrescentou.
De acordo com Margaret, no ano que vem, cada país deveria fixar objetivos para a introdução dessas medidas preventivas, uma vez que, sem elas, "milhões de vidas serão novamente perdidas muito cedo".
Em 2000, 14,6 milhões de pessoas morreram prematuramente na sequência de doenças não transmissíveis, por falta de prevenção. Segundo dados da OMS, esse número passou para 16 milhões em 2012. As mortes prematuras por causa de doenças não transmissíveis podem ser evitadas ainda por meio de políticas antitabagistas, contra o abuso do álcool e a promoção de atividades físicas e desportivas. Para a OMS, sobretudo países de renda média devem apostar nesse tipo de política, uma vez que as mortes devido a doenças não transmissíveis ocorrem em número superior às causadas por doenças infecciosas.
Seis países registram as taxas mais elevadas de mortes prematuras: Afeganistão, Fiji, Uzbequistão, Cazaquistão, Mongólia e Guiana. Cerca de 28 milhões de mortes causadas por doenças não transmissíveis ocorrem em países de renda média ou baixa.
Em 2013, a OMS lançou um plano de ação, com nove objetivos, para reduzir em 25%, até 2020, o número de mortes prematuras. O tabaco mata 6 milhões de pessoas por ano; o álcool, 3,3 milhões; a falta de exercício físico, 3,2 milhões e o excesso de sal na alimentação, 1,7 milhão.
A OMS está também preocupada com as consequências da obesidade infantil e o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, hipertensão, ou doenças ligadas à artrose. Atualmente, 42 milhões de crianças, com menos de 5 anos, são obesas.
Domingo, 7 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)
Pró-Amazônia Malária: reuniões com associações de produtores reforçam 1ª fase do projeto
Encontros com lideranças comunitárias da Bacia Leiteira, em Porto Velho – RO, detalham o estudo e ampliam o cadastramento de domicílios e entrevistas

O povo quer saber: o mutirão de cirurgias vai continuar, governador?
Na quarta-feira, dia 3, assisti uma entrevista do CEO da empresa que foi contrata pelo governo para proceder o mutirão de cirurgias do SUS. Na oportu

O governo de Rondônia realizou, na segunda-feira (1º), pela quarta vez, no Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro, em Porto Velho, um transplante de pele

Do emagrecimento ao risco à saúde: a polêmica das ‘canetas emagrecedoras’
s canetas emagrecedoras, como ficaram popularmente conhecidos os medicamentos injetáveis originalmente desenvolvidos para o tratamento do diabetes,
Domingo, 7 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)