Quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012 - 09h07
O Centro de Atenção Psicossocial Álcool - Drogas (Caps/AD), da Prefeitura de Porto Velho, recebe cerca de 40 tabagistas ao mês que procuram a unidade interessados em deixar o vício do cigarro. No Centro, os pacientes são cadastrados e passam a fazer parte do Programa Antitabagismo desenvolvido pela prefeitura de Porto Velho desde 2010. Para as pessoas interessadas em parar de fumar a unidade oferece todo o aparato necessário.
O processo inicia por uma triagem onde é respondido um questionário que possibilita aos profissionais um mapeamento do perfil do paciente. No primeiro mês do tratamento as sessões são semanais, após o segundo mês, os encontros passam a ser mensais.
Todas as quintas eles participam de palestras onde são repassadas orientações do Ministério Saúde, por meio de quatro cartilhas que abordam temas diferenciados sobre o assunto e ainda informações sobre como devem proceder para acabar com o vício e os novos hábitos que deve adotar para ajudar no tratamento. A unidade oferece ainda medicamentos quando necessários, além de serviços de clínico geral, psicólogo, hidroginástica entre outros. “Acaba que o tratamento não fica focado apenas no tabagismo, mas no bem estar de quem de livre e espontânea vontade procura ajuda”, disse Ademir Pereira, diretor da unidade.
A procura
Segundo Suziane Vasconcelos, enfermeira assistencialista do tabagismo, 80% das pessoas que procuram o Caps conseguem parar de fumar quando se submetem ao tratamento até o fim. Uma das pacientes que não quis se identificar revela que fuma desde os nove anos. Hoje, com 50, ela resolveu procurar ajuda e espera que tenha força para concluir o tratamento e ficar curada. “É difícil, mas já dei o primeiro passo, procurei ajuda”, disse.
Segundo Suziane Vasconcelos, enfermeira assistencialista do programa, os casos que chegam até o centro são os mais variados por isso cada um é tratado de acordo com a intensidade do problema. “Aqui chegam casos de pessoas que começaram fumar ainda muito jovens por influência dos pais, o que era uma prática comum entre os ribeirinhos, para espantar os mosquitos. Em outros recebemos pessoas que começaram a fumar depois de 40 anos de idade, ou pessoas que fumam até cinco carteiras de cigarros e também aquelas que fumam apenas cinco cigarros, por isso cada um recebe um tratamento de acordo com a sua necessidade”, conclui ela.
Dados mundiais
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), três milhões de fumantes morrem por ano de doenças relacionadas com o tabaco. O tabagismo é hoje a maior causa de morbidade e de mortalidade em muitos países. Mas a dependência da nicotina é um comportamento tão virulento que embora 70% dos fumantes desejem parar de fumar, apenas 5 % destes conseguem fazê-lo por si mesmos. Isso ocorre porque o comportamento do fumar não apenas causa doenças, mas a dependência da nicotina.
O atendimento a pacientes que desejam mais informações ou iniciar o tratamento podem agendar pelo telefone, 3901-2877, ou diretamente no Centro de Atenção Psicossocial Álcool - Drogas (Caps/AD).
Fonte: Edina Silva
Hospital e Pronto-Socorro João Paulo II ultrapassa 23 mil atendimentos entre janeiro e agosto
O Hospital Estadual e Pronto Socorro João Paulo II, referência no atendimento de urgência e emergência em Rondônia, prestou assistência a 23.635 pac
O que acontece dentro das unidades de saúde de Porto Velho afeta diretamente a vida de milhares de famílias. Por essa razão, o Tribunal de Contas do
Governo de Rondônia expande atendimento e capacita profissionais para tratar fissura labiopalatina
Com o objetivo de descentralizar os serviços e garantir atendimento digno, o governo de Rondônia fortalece a saúde especializada no estado, com a re
Atendimento pediátrico é assegurado pelo Samd impulsionado pelo governador Marcos Rocha
Pensando na saúde das crianças e na tranquilidade das famílias, o governador de Rondônia, Marcos Rocha determinou a retomada do atendimento pediátri