Quarta-feira, 29 de dezembro de 2010 - 14h48
A secretaria municipal de Saúde (Semusa) está em fase de execução do Plano Municipal de Contingência da Dengue, que reforça a operação de prevenção para o inverno Amazônico, lançado esta semana pela prefeitura de Porto Velho. O plano tem como objetivo reduzir o índice de infestação predial do Aedes aegypti e a incidência de casos de dengue, garantir assistência médica de qualidade aos pacientes com suspeita da doença, sensibilizar a população quanto às medidas de prevenção de controle da doença e evitar óbitos.
Segundo o secretário municipal de Saúde, Williames Pimentel, a meta é reduzir a incidência de casos de dengue em relação ao passado. “As medidas implementadas na rede municipal de saúde como adequação de novos ambientes para o atendimento de casos suspeitos, medicação disponível na rede e profissionais capacitados para atender a demanda, fazem parte do plano. Temos ainda o protocolo de atendimento ao paciente suspeito de dengue implantado em 100% das nossas Unidades de Saúde.” – garantiu o secretario da Semusa Williames Pimentel.
Índices
A doença com registro em todos os meses do ano, tem incremento no período de maior precipitação pluviométrica. “As condições propícias para o aumento do número de casos da dengue na capital são potencializadas durante o período das chuvas, quando ocorre o aumento do índice de infestação do aedes aegypti, fato ligado diretamente à formação de criadouros, que com o acúmulo das águas de chuvas nos depósitos, favorece a criação das larvas da fêmea” – explicou o secretario.
Para evitar a ocorrência de surto epidêmico da doença a secretaria atua na educação em saúde, mobilização social, capacitação de recursos humanos, ações de controle do vetor, atendimento na rede básica às famílias e instrumentalização das unidades de saúde e profissionais.
De acordo com os dados da distribuição anual de casos, este ano foram registrados quase seis mil casos de Dengue Clássica, 115 casos com complicações, 53 casos com febre hemorrágica, entre outras formas de manifestação. Um levantamento feito pelos técnicos da secretaria demonstrou a vulnerabilidade do município em relação à doença, sendo necessária uma estratégia de prevenção por parte da administração municipal em parceria com outras instituições.
A divisão de Epidemiologia da secretaria busca aperfeiçoamento nas estratégias para controle da dengue, uma doença que nos últimos dez anos se apresenta endêmica na região. “A dinâmica de ocupação, condições ambientais e estrutura do Programa de Controle da Dengue no município, contribuem para o atual comportamento da doença, que se configura em um processo endêmico com surtos epidêmicos em curtos intervalos. No período de 2008 a 2010, o município registrou 10.073 casos, dos quais 6.291 ocorreram no ano de 2010, considerado um ano epidêmico, com maior registro de casos. De acordo com este cenário é preciso atenção dobrada e a participação de todos no processo de erradicação” – alertou a chefe da divisão, Rute Bessa.
Fonte: Aurimar Lima
Fotos: arquivo Semusa
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