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Palmito Gairova pode ser a cura para úlcera de estômago



Uma planta conhecida pelos mineiros e goianos, o palmito Gairova, cientificamente conhecido como (Syagrus oleracea), também chamado de garirova, gairoba, jaguaroba ou pati-amargosa, uma palmeira típica do Cerrado, pode ser um novo remédio para cura da úlcera de estômago. Essa afirmação partiu do agricultor José Antonio de Araujo Sobrinho, de 82 anos, que revelou a equipe de reportagem a sua luta contra a úlcera há 11 anos.

Operado por diversas vezes e desenganado pelos médicos, seu José, havia perdido a esperança quando ouviu que sua doença não tinha mais cura. Ele perguntou ao médico qual remédio ele podia tomar para combater a doença. O profissional de saúde foi enfático: “A medicina faz o que pode, peça para Deus um remédio para curar sua enfermidade” relatou seu José à equipe do site rondoniainfoco.

Daí então, durante suas orações, seu José pediu ao Espírito Santo um remédio para curá-lo. Firme na sua fé, o agricultor enfatizou que Deus deu a resposta para o que procurava. O palmito gairova era o remédio para curar sua enfermidade. 

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Seu José conhecia o palmito desde sua infância. Sua mãe dava aos filhos durante as refeições.  Depois de adulto deixou de consumir o produto por falta de orientação.   “O palmito regenerou meu estômago.  O meu desejo é que mais pessoas, que sofrem com esta doença, possam experimentar e ter a certeza da cura. O palmito gairova é um santo remédio” destacou o agricultor. 

Produção

Com a descoberta e a vontade de viver com saúde novamente, seu José, morador de Cacoal desde 1972, situado na Rua 07 de setembro, 3604, Bairro Clodoaldo, está cultivando no seu sítio, na Linha 15 A, 31.500 sementes do palmito gairova, além do plantio do arroz, milho, feijão e a cana.

Como preparar 

Palmito Gairova pode ser a cura para úlcera de estômago - Gente de OpiniãoDeve-se tirar toda a camada fibrosa e deixar só o miolo que pode ser cortado facilmente com uma boa faca afiada. De aço inoxidável, sempre. As fatias devem ir caindo dentro de uma bacia com água (ou água e limão), para não escurecer. Aí é só refogar em alho, cozinhar num pouco de água até amaciar. Pode ser temperado com pimenta, cebola, urucum (opcional), sal, pimenta-do-reino e muito cheiro-verde. Depois de cozido, em separado, pode ser juntado ao frango cozido.

No arroz, também fica muito bom. Neste caso, basta juntar as rodelas na hora de refogar e ele vai cozinhar no mesmo tempo do arroz. Quem não gosta do seu amargor, pode aferventar em água com uma pitada de bicarbonato. Mas, sinceramente, acho que neste caso é melhor consumir pupunha ou qualquer outro palmito mais adocicado. Porque é justamente o amargor que lhe dá personalidade.

O uso do seu broto na alimentação é herança indígena, e agora, quem mais consome essas iguarias amarguinhas, são os goianos e mineiros. Não sei se ele é vendido em São Paulo, mas no Centro-Oeste é fácil encontrá-lo fresco ou em conserva.

Entenda o que é úlcera

Úlceras são feridas que podem ocorrer em diversos locais do corpo, inclusive na pele. Entretanto, quando essa palavra é usada, geralmente está se referindo às úlceras pépticas: aquelas localizadas no estômago, duodeno ou esôfago, cujos sintomas são sensação de estômago cheio, dores e/ou queimação nesta região e, em alguns casos, perda de apetite. Em casos mais graves, fezes e/ou vômito com sinais de sangue podem ocorrer.

Elas são formadas quando os mecanismos de defesa destas regiões são alterados e podem ser conseqüência de uma gastrite já existente. Geralmente não possuem tamanho maior que o de uma ervilha. O principal responsável por essas inflamações graves é o ácido clorídrico, sendo que situações de estresse emocional podem estimular sua secreção.

Elas podem ocorrer, também, em virtude de fatores genéticos; uso constante de determinados alopáticos, como antiinflamatórios e aspirina; e à presença da bactéria Helicobacter pylori. Esta última ataca a mucosa destas regiões. Fumantes têm pré-disposição a desenvolvê-las.

O diagnóstico é feito por meio de endoscopias digestivas, geralmente, é necessário retirar um pequeno material para exame laboratorial. Na maioria dos casos, a úlcera é curada com o uso de medicamentos específicos. Em casos mais graves, a intervenção cirúrgica pode ser feita.

Refeições mais leves, em pequenos intervalos; controle do estresse e evitar o uso de refrigerantes e bebidas alcoólicas são medidas que podem ser feitas a fim de controlar ou reduzir o desconforto.


Fonte: Paulo Henrique Silva / SRT/RO 983

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