Sexta-feira, 6 de maio de 2011 - 14h10
Faltam pediatras no Brasil. Há vagas sobrando nos cursos de especializações, mesmo assim, os novos médicos não se interessam por inúmeras especialidades – além da pediatria, há crise na obstetrícia, anestesia, neurologia e muitas outras áreas que são consideradas estressantes.
Basta olhar os anúncios de prefeituras. Uma aflição de prefeitos e governadores para preenchimento de vagas. E tudo fica muito difícil se praticar saúde pública no Brasil. Médicos devotos que se isolavam no Brasil profundo estão cada vez mais raros.
Do outro lado – há uma corrida maluca para algumas especialidades, de poucas vagas e milhares médicos ficam com seus cursos básicos, graduados apenas e ano a ano correndo o Brasil em busca de vagas de especialidades vips. No meu tempo – anestesia era 1 ano apenas, cirurgia geral 2 anos, obstetrícia e ginecologia 2 anos, clinica medica 1 ano, UTI 1 ano. Hoje, a coisa mudou. Tem especialidades de 5 anos depois de formado.
Há motivo pra isto. Além do isolamento, a falta de condições de trabalho. A dificuldade de exames complementares. A exposição aos riscos, aos conflitos entre médicos e pacientes. E a natural desatualização profissional.
E o que fazer?
Já procurei a Escola Nacional de Saúde Pública da (Fiocruz), a UNASUS, já conversei com o Conselho Regional de Medicina (CRM), procurarei a UNIR (universidade de Rondônia) para um grande pacto – o de oferecer especializações mais curtas, de 1 ano, como uma pós-graduação como é feita em todos as demais profissões, para o atendimento dos nossos jovens médicos disponíveis no Estado, egressos de nossas faculdades de medicina, para formar os nossos verdadeiros especialistas de guerra.
E com o tempo, cada um deles vai se habilitando mediante provas em suas respectivas sociedades, para se habilitarem como especialistas completos. Mas, para efeito de concursos municipais em RONDONIA e estaduais eles possam concorrer mediante lei estadual de acreditação. E serem considerados especialistas, mesmo que seja apenas dentro do nosso Estado. E tudo feito e assinado por instituições publicas como a Fiocruz, CRM e mais 13 universidades federais que compõem o UNASUS.
Já avisei o Secretario de Saúde Alexandre Muller e uma equipe composta por Dra. Adriana Martins (advogada), Sandra Rigo e Mirian Donadon para desenvolvem todos os acordos, que terá o mais irrestrito apoio do meu Governo. E com a especial colaboração do Dr. Rodrigo – Fiocruz – RONDONIA.
Creio que este é o caminho possível para preenchimento de vagas nas especialidades necessárias ao nosso Estado.
Fonte: Blog do Confúcio
Governo de Rondônia oferece atendimento por telemedicina para pacientes do SUS em Porto Velho
Com o compromisso de garantir acesso digno e moderno à saúde, o governo de Rondônia lançou o projeto Telemedicina na Policlínica Oswaldo Cruz (POC),
Hospital e Pronto-Socorro João Paulo II ultrapassa 23 mil atendimentos entre janeiro e agosto
O Hospital Estadual e Pronto Socorro João Paulo II, referência no atendimento de urgência e emergência em Rondônia, prestou assistência a 23.635 pac
O que acontece dentro das unidades de saúde de Porto Velho afeta diretamente a vida de milhares de famílias. Por essa razão, o Tribunal de Contas do
Governo de Rondônia expande atendimento e capacita profissionais para tratar fissura labiopalatina
Com o objetivo de descentralizar os serviços e garantir atendimento digno, o governo de Rondônia fortalece a saúde especializada no estado, com a re