Domingo, 1 de dezembro de 2013 - 12h44
Isabela Vieira
Agência Brasil
Rio de Janeiro - O Ministério de Saúde anunciou hoje (1°), Dia Mundial de Luta contra a Aids, mudanças no atendimento a pessoas portadoras do HIV. A partir de agora, assim que a pessoa for diagnosticada com o vírus, ela receberá o tratamento imediato na rede pública.
A medida tem o objetivo de reduzir as possibilidades de transmissão e oferecer melhor qualidade de vida ao paciente, que será tratado com antirretrovirais, explicou o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Jarbas Barbosa.
Segundo Barbosa, o tratamento reduz a carga viral e diminui a propagação do HIV. A estimativa é incluir mais 100 mil pessoas no tratamento, em 2014, com a mudança de protocolo. Desde o início da oferta de antirretrovirais pelo sistema de saúde, há 17 anos, 313 mil pessoas foram atendidas. "Esse novo protocolo clínico mudará a história da epidemia da aids no Brasil", disse o secretário, sobre a mudança no tratamento.
O Ministério da Saúde também anunciou hoje, no Rio, que começa a estudar a ampliação da profilaxia contra a doença na rede básica de saúde. A meta é oferecer medicamento de prevenção, que deve ser tomado em 72 horas após a provável exposição ao HIV.
Durante evento com a presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, no Parque Madureira, na zona norte da cidade, a prefeitura informou que a estátua do Cristo Redentor será iluminada hoje de vermelho, para marcar o Dia Mundial de Luta contra a Aids.
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