Quinta-feira, 30 de junho de 2011 - 17h54
Daniella Jinkings
Agência Brasil
Brasília – A precariedade do sistema público de saúde e a omissão do Estado culminaram na morte de 25 indígenas em 2010. A conclusão é do relatório Violência contra os Povos Indígenas no Brasil, do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), divulgado hoje (30). Segundo o estudo, mais de 25 mil indígenas tiveram atendimento de saúde precário no ano passado, por causa da falta de medicamentos e de estrutura física e pessoal deficientes nos distritos sanitários de Saúde Indígena (Dseis) e nas casas do Índio espalhadas pelo país.
De acordo com a coordenadora do relatório, Maria Helena Rangel, essas denúncias foram feitas por comunidades que estão total ou parcialmente desamparadas. “As ações do governo estão muito pulverizadas. No entanto, se há um sistema de saúde para a população indígena, esse sistema tem de funcionar direito”.
A situação mais crítica, de acordo com o estudo, é a do estado de Mato Grosso. No Pará, a comunidade Suruí está sem assistência médica há cinco anos. No Maranhão, dezenas de crianças Awá-Guajá, da Terra Indígena Caru, sofrem com surtos de diarreia.
Os índices de mortalidade infantil também cresceram. O relatório aponta que somente em 2010, 92 crianças menores de 5 anos de idade morreram vítimas de doenças facilmente tratáveis, o que representa um aumento de 513% se comparado a 2009. Em Mato Grosso, de 100 crianças xavantes nascidas vivas 60 morreram, vítimas de desnutrição, doenças respiratória e infecciosas.
De acordo com o estudo, os índices de mortes na infância tem contribuído para a diminuição da população indígena no Vale do Javari, no Amazonas. Desde 2000, 210 crianças menores de 10 anos de idade morreram na região.
Com quase tudo pronto, a reforma do Cemetron já chegou a 99% de execução. E o mais importante: sem que nenhum atendimento fosse interrompido. De aco
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