Domingo, 1 de abril de 2012 - 07h28
Embora a grande maioria dos casos esteja presente no sexo feminino, visto que a proporção é de, aproximadamente, dez mulheres para cada homem, a infecção urinária, que consiste na contaminação do trato urinário por uma bactéria chamada Escherichia coli, encontrada constantemente no canal gastrointestinal, vem preocupando também o público masculino.
A infecção urinária masculina pode comprometer dois órgãos do corpo: a bexiga, chamada de cistite infecciosa e o rim, conhecida como pielonefrite aguda, segundo o Dr. Alex Meller, urologista do Hospital Santa Paula. “O mecanismo infeccioso costuma ocorrer por retenção urinária causada pelo aumento da próstata, que dificulta o completo esvaziamento da bexiga. Outro mecanismo frequente nos homens ocorre por contaminação da próstata e transmissão por contiguidade para a bexiga. Nesse caso, o processo ocorre via sangue do intestino para a próstata e, posteriormente para a bexiga”, diz o especialista.
Portanto, é possível afirmar que o desenvolvimento da doença nos homens acima dos 50 anos está associado ao aumento da próstata. Já entre os jovens, um grande fator de risco é a retenção da urina por horas seguidas. Quanto aos sintomas, os pacientes costumam queixar-se de ardência ao urinar, aumento da frequência urinária, febre, calafrios, mal-estar. Contudo, em idosos e crianças, o sangramento urinário pode estar associado ao quadro.
No início, a manifestação da enfermidade é semelhante em ambos os sexos, não obstante, caso o diagnóstico não seja feito rapidamente, pode haver o comprometimento do testículo em razão da propagação da bactéria para a bolsa escrotal provocando dor na região. “A próstata também pode ser afetada, levando ao sangramento no esperma e dor ao ejacular”, revela o urologista.
O surgimento de cicatrizes renais, a formação de cálculos infecciosos e inflamação da próstata são algumas consequências da enfermidade e que, se não tratadas corretamente, podem ter grandes proporções negativas à saúde e, em alguns casos, é necessário o procedimento cirúrgico para eliminar o problema.
Diagnóstico e duração do tratamento
Alguns fatores devem ser considerados para a correta avaliação da infecção urinária como a agressividade da bactéria, as condições imunológicas do paciente, a idade e a relação da patologia com outros problemas como diabetes e malformação. A detecção é feita por meio da urocultura, exame que verifica a presença de microorganismos localizados nos rins, urina e uretra. “Um exame de urina simples detecta a inflamação do tecido da bexiga e pode ser feito em pronto-socorro. Porém, um cuidado fundamental antes de iniciar o tratamento com antibióticos é realizar uma cultura de urina para a detecção da cepa bacteriana e os testes com antibióticos, o antibiograma, para avaliar o grau de resistência da bactéria”, aconselha o médico.
Uma vez diagnosticado, o tratamento é feito por uso de antibióticos que agem contra a bactéria, mas é necessário um cuidado especial em pacientes que apresentam repetidamente a patologia, pois a resistência ao remédio costuma ser maior. Em média, o acompanhamento dura sete dias e após seu início, os sintomas tendem a desaparecer em até 72 horas. “A doença é facilmente curável, principalmente se identificada com antecedência e tratada com o antibiótico correto”, afirma o especialista.
Medidas preventivas
O Dr. Alex Meller pontua algumas recomendações que podem ser determinantes para evitar o surgimento da infecção urinária masculina. “É fundamental que o homem não retenha urina por longos períodos, consulte um urologista a partir dos 40 anos para acompanhar o crescimento da próstata, monitore o esvaziamento da bexiga e não realize sexo anal sem preservativo”, finaliza.
Fonte: SP saúde
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