Segunda-feira, 24 de agosto de 2009 - 18h33
Casos de infarto, acidentes vasculares cerebrais e de outras doenças ligadas ao coração devem aumentar em Porto Velho. O motivo, segundo alertou o cardiologista Gederson Rossato – presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Secção Rondônia – é que, com o desenvolvimento da cidade, deve aumentar também o nível de poluição do ar e o stress.
Segundo ele, esses dois fatores aliados ao envelhecimento da população devem dobrar os casos de doenças cardiovasculares e cerebrais na região. O alerta foi dado a médicos não cardiologistas que, no último final de semana, participaram do Curso de Educação Médica Continuada, promovido pelo Conselho Regional de Medicina de Rondônia (Cremero) em parceria com a SBC.
O curso, segundo Rossato, é proativo em relação à educação médica, ou seja, trabalha a questão com médicos de outras especialidades para se evitar que, durante consultas, dêem parecer errado, evitando problemas. “É uma forma de instrumentalizar e educar os médicos para um diagnóstico mais preciso”, ressalta o cardiologista.
Rossato elogiou a preocupação do Cremero e destacou a participação de médicos do interior. Para ele a participação desses médicos é importante porque eles fazem a diferença em regiões onde não há cardiologistas.
Hospitais
Quanto ao atendimento médico em Porto Velho, Rossato atenta para um problema que já está crônico. “A Capital não tem hospital suficiente para atender o povo”. Segundo ele, o déficit é de mil leitos no SUS (Sistema Único de Saúde). “Falta principalmente UTI’s (Unidade de Tratamento Intensivo)”.
Para o cardiologista, a solução para o problema é a construção de um pronto socorro municipal e o atendimento de emergência no Hospital de Base. “Porto Velho está crescendo e a saúde vai sentir isso da pior forma possível”.
Uma em cada três tende a desenvolver doenças cérebro cardiovascular
Uma em cada grupo de três pessoas tende a desenvolver doenças cérebro cardiovascular. Quem afirma é o presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Seccional Rondônia, Gederson Rossato, que no último final de semana coordenou o módulo de cardiologia do Curso de Educação Médica Continuada do Conselho Regional de Medicina de Rondônia (Cremero).
Segundo o especialista, no Brasil 30% das mortes são decorrentes da violência, outros 30% são de doenças cérebro cardiovasculares. “O restante são de outras causas”.
Rossato explica que, em Rondônia, como no restante do País, o índice de mortes por doenças do coração se equipara. “Não há uma região isenta das doenças”. Segundo ele, existem alguns fatores de risco que contribuem para as doenças do coração. Dentre eles os mais críticos são: genética, o diabetes e a obesidade. “Há uma epidemia da obesidade decorrente da industrialização dos alimentos”.
O cardiologista atenta também para a questão da poluição do ar, que tende a aumentar em Porto Velho. “Poluição aumenta risco de doença cardiovascular”.
Homens são mais propensos a infarto e derrame
Entre pessoas de até 40 anos de idade, os homens são mais propensos a sofrer infarto ou derrame (Acidente Vascular Cerebral - AVC). O motivo, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Seccional Rondônia, é que até essa idade as mulheres ainda menstruam, o que garante a elas uma maior proteção resultante da produção de hormônios.
“Com a menopausa, período do climatério, a produção de hormônio diminui, tornado a mulher mais suscetível aos males do coração”, explica do presidente da SBC, Gederson Rossato, que, no último final de semana, coordenou o módulo de cardiologia do Curso de Educação Médica Continuada do Conselho Regional de Medicina de Rondônia (Cremero).
Segundo Rossato, outro fator preponderante para o homem ser mais suscetível às doenças do coração é o fato de ele não ter costume de visitar o médico para consulta. “O homem só procura um médico quando já está doente”. O especialista aconselha que, a partir dos 25 anos, o homem comece a fazer check-up (exames de rotina).
Diabéticos
Segundo Gederson Rossato os diabéticos são tidos como grupo de risco. “O diabético é mais propenso a enfartar do que qualquer outra pessoa. Eles são tratados como se já tivessem sofrido infarto”, ressalta.
Fonte: Ascom/Cremero
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