Quarta-feira, 12 de janeiro de 2011 - 14h48
O ministro da Saúde Alexandre Padilha fez, na manhã desta quarta-feira, 12, o Conselho Federal de medicina, onde foi recebido pela diretoria executiva e propôs a retomada da parceria entre as entidades médicas e o Governo. As entidades médicas – Conselho Federal de medicina, Federação Nacional dos Médicos e Associação Médica Brasileira – haviam se retirado do Conselho Nacional de Saúde por considerar que, naquele colegiado, estava-se priorizando o debate político sobre a gestão da saúde em detrimento do debate técnico, que é o que faz a saúde funcionar corretamente.
Diretor tesoureiro do Conselho Federal de Medicina, o médico rondoniense José Hiran Gallo aproveitou a oportunidade para corroborar junto ao ministro Alexandre Padilha o pedido de ajuda feito pelo Governo de Rondônia ao Ministério da Saúde, manifestando apoio ao ato que decretou estado de calamidade pública no hospital João Paulo II, pelo governador Confúcio Moura.
Hiran Gallo aproveitou a visita de Padilha ao CFM para reforçar o apelo de intervenção feito por Confúcio Moura e revelou que a situação de caos é antiga, tendo sido denunciada inúmeras vezes pelo Conselho Regional de Medicina de Rondônia (Cremero), através de relatórios encaminhados ao próprio governador e secretário de Saúde, além de Ministério Público, Tribunal de Contas e Câmara de Vereadores e ordem dos Advogados do Brasil.
Além de se comprometer em implantar um indicador de qualidade de desempenho do Sistema Único de Saúde (SUS), o ministro prometeu prioridades para o programa materno infantil, que atendem mães e crianças, e garantiu a gratuidade de medicamentos para hipertensos e diabéticos.
Segundo Hiran Gallo, o CFM demonstrou ainda sua preocupação com os inúmeros casos de dengue no País, principalmente as ocorrências com o vírus tipo quatro. Em resposta, Padilha afirmou que vai reeditar o protocolo sobre tratamento da dengue com a terapêutica única e anunciou ainda a implementação urgente da UPA’s (Unidades de Pronto Atendimento).
Hiran Gallo, que viu na visita de Padilha ao CFM uma retomada do diálogo entre as entidades médicas com o Ministério da Saúde (MS), acrescenta que o sistema de saúde do País vai ganhar em muito já que, segundo ele, os debates voltarão a ser mais técnicos do que políticos. “As entidades médicas haviam se retirado do Conselho Nacional de Saúde (CNS) porque se discutia muita questão política e a técnica, que mais interessava, estava em segundo plano”, explicou Gallo.
Ainda durante a visita ao CFM, o ministro da Saúde recebeu uma carta das entidades médicas com 11 itens de reivindicação, com destaque para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde, lutar pela aprovação da Emenda Constitucional 29, que estabelece valores mínimos a serem aplicados na Saúde pelo poder Público, gestão qualificada e profissionalizada no serviço público;. Regulamentação da atividade médica; implantação de uma carreira de estado para os médicos do serviço público e lutar por ensino de qualidade na formação dos novos médicos.
Fonte: CRM-RO
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