Quinta-feira, 11 de outubro de 2012 - 08h02
Jorge Wamburg
Agência Brasil
Brasília - O Brasil tem 16 mil oftalmologistas e em matéria de tecnologia nessa especialidade só perde para o Canadá e os Estados Unidos, de acordo com o presidente do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), Marco Antônio Rey Faria. Segundo ele, que é professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, em Natal, nos últimos 18 anos a qualidade da oftalmologia e dos profissionais brasileiros melhorou muito, embora a situação da rede pública de saúde tenha piorado.
Com as novas drogas e técnicas cirúrgicas é possível controlar não apenas o glaucoma, como outras doenças graves que podem provocar a cegueira, entre as quais a retinopatia diabética, a degeneração macular e a catarata, “cuja cirurgia por meio de ultrassom é padrão ouro, atualmente”.
Em entrevista pelo Dia Mundial da Visão, comemorado hoje (11), o presidente do CBO prevê que a grande novidade será o olho biônico, que poderá devolver a visão a quem perdeu totalmente a capacidade de enxergar. Ele acredita que a tecnologia se tornará rotineira “no máximo em 20 anos”, de acordo com o avanço das pesquisas feitas atualmente.
O olho biônico utiliza uma câmera de vídeo para enviar ao cérebro as imagens captadas por eletrodos que o paciente pode ter instalados até na língua. Uma experiência recente, realizada na Austrália, comprova a afirmação do Dr. Rey de Faria.
O Bionic Vision Australia (BVA), consórcio financiado pelo governo, implantou o "protótipo preliminar" de um olho robótico em uma mulher com perda hereditária da visão provocada por retinite pigmentosa degenerativa, um tipo de degeneração da retina que leva à perda da visão e não tem cura.
Descrito como um "olho pré-biônico", o minúsculo aparelho com 24 eletrodos foi colocado sobre a retina de Dianne Ashworth e enviou impulsos elétricos para estimular as células nervosas de seus olhos. Ela descreveu a assim a experiência: “Eu não sabia o que esperar, mas de repente consegui ver um pequeno clarão. A cada estímulo, surgia uma forma diferente diante dos meus olhos".
Penny Allen, o cirurgião que implantou o aparelho, descreveu-o como o primeiro do mundo. O dispositivo de Ashworth só funciona quando está conectado dentro do laboratório e o presidente do BVA, David Penington, disse que seria usado para explorar como as imagens são "construídas" pelo cérebro e pelo olho.
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