Terça-feira, 1 de fevereiro de 2011 - 10h06
Carolina Pimentel
Agência Brasil
Brasília – A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) iniciou um estudo para identificar o número de casos de esquistossomose no país. O trabalho deve terminar em 2012. Os últimos levantamentos nacionais foram feitos em 1950 e no final da década de 70, quando entrou em vigor o programa nacional de controle da doença.
Desde então, pesquisadores alegam que não é possível saber a incidência da doença no Brasil. Segundo dados do Ministério da Saúde, estima-se que existam de 2,5 milhões a 6 milhões de brasileiros infectados e 25 milhões correm o risco de contrair a doença por viverem em áreas rurais ou periferias urbanas.
O novo levantamento prevê exames em 225 mil alunos, de 7 a 14 anos, de 542 municípios de todos os estados. Adultos passarão por ultrassonografias para saber a gravidade das lesões provocadas pela doença.
A coordenação nacional do trabalho ficou a cargo do professor Naftale Katz, do Laboratório de Esquistossomose da Fiocruz em Minas Gerais. Na Região Nordeste, por exemplo, o estudo engloba Pernambuco, Alagoas, a Paraíba e o Rio Grande do Norte, estados com grande incidência da doença, sob orientação da unidade pernambucana da Fiocruz.
O projeto foi iniciado, em outubro passado, em Camaragibe, na região metropolitana de Recife (PE), com 820 alunos de escolas públicas e particulares. Foram coletadas amostras de fezes dos estudantes, que receberam informações sobre a doença. O material está sendo analisado em laboratório. O levantamento está orçado em R$ 3,5 milhões.
Conhecida popularmente por barriga d'água, a esquistossomose é transmitida quando ovos do verme são eliminados pelas fezes humanas. Em contato com a água, os ovos liberam larvas que infectam os caramujos, hospedeiros intermediários, que vivem em água doce. Os caramujos, por sua vez, soltam as larvas que infectam o homem por meio do contato com a água.
Os sintomas são diarreia, febre, cólica, dores de cabeça, náusea, tontura, emagrecimento, hemorragia, vômitos e fezes escurecidas. A forma grave da doença pode matar. Não existe vacina contra a esquistossomose. A prevenção mais eficaz é evitar o contato com águas onde existam caramujos infectados.
Governo de RO avança em operação de resgate do Barco Hospital Walter Bartolo no Rio Mamoré
Segue a operação de resgate da Unidade de Saúde Social Fluvial Walter Bartolo, no Rio Mamoré, no município de Guajará-Mirim. O barco hospital, respo
ASSDACO comemora sucesso da campanha de prevenção contra o câncer em Costa Marques
No último final de semana, a equipe da Associação Assistencial à Saúde São Daniel Comboni (ASSDACO) esteve no município de Costa Marques para mais u
O governador Marcos Rocha tem reafirmado o compromisso de sua gestão com a ampliação do acesso à saúde de qualidade para todos os rondonienses. Uma
Prefeitura de Porto Velho, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), realizou, no sábado (14), uma grande ação de triagem na Praça CEU, loca