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Fhemeron desenvolve Programa de Apoio à Gestante Rh (D) Negativo



A Fundação de Hemoterapia e Hematologia do Estado de Rondônia (Fhemeron) vai desenvolver, a partir do dia 26 de outubro, o Projeto de Apoio à Gestante Rh (D) negativo, com a finalidade de diagnosticar precocemente os casos de sensibilização materno-fetal, para o tratamento dos recém nascidos com Doença Hemolítica Peri-Natal (DHPN).

De acordo com a biomédica Carola Hurtado, gerente técnica da Fhemeron, a intenção é a de possibilitar uma ação preventiva junto às gestantes não imunizadas. Segundo ela, são objetivos ainda do programa, a redução do número de sensibilizações das gestantes do sistema Rh (D) negativo, a redução do índice de mortalidade neonatal por DHPN e de aumentar o número de gestantes imunizadas preventivamente.

A técnica informa que a importância do programa está em verificar se a gestante pode estar gerando uma criança que tenha o sangue incompatível com o dela. Em caso positivo, a ação do programa é a de monitorar a gestação para verificar os níveis de anticorpos produzidos pela mãe e se eles podem ou não prejudicar o feto.

Carola Hurtado informa que serão envolvidas toda a rede oficial estadual e municipais de saúde, hospitais e maternidades oficiais e da rede privada, além da imprensa local.

As ações do programa serão desenvolvidas por equipe técnica multiprofissional e estarão disponíveis em todo o Estado. Também serão capacitadas as equipes profissionais (bioquímicos e biomédicos) para fazer o acompanhamento das gestantes.

Em Porto Velho, na sede da Fhemeron, as gestantes Rh (D) negativo serão atendidas em sala climatizada, onde as coletas serão feitas no horário das 8 às 10 horas. Posteriormente vão receber um atendimento em série – do 1º ao 3º trimestres de gestação –, com orientações sobre os procedimentos que devem ser observados.

Os exames são feitos através do método de exame laboratorial de diagnóstico, através do sistema em gel. Segundo a técnica, essa tecnologia é única e a mais avançada em Rondônia para se fazer a triagem e a identificação.

Após o diagnóstico, são indicados ao obstetra quais os caminhos a seguir; se transfusão intra-uterina; antecipação do nascimento ou tratamento imediato ao recém-nascido, se necessário. Após o nascimento do bebê, são colhidas amostras do cordão umbilical para triagem e verificação se sofreu ou não algum prejuízo durante a gestação.

Fonte: Decom

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