Terça-feira, 5 de abril de 2011 - 17h08
Estima-se que 70 milhões de pessoas tenham autismo no mundo, mas ainda é uma síndrome pouco conhecida no Brasil. De acordo com a fonoaudióloga Ana Karolina Bassi, docente da Faculdade São Lucas, para muitos, o autismo remete à imagem dos casos mais graves, mas existem vários níveis dentro do espectro autista desde sérios distúrbios no desenvolvimento da linguagem, comportamentos restritos até inteligência e fala intactas.
Segundo a fonoaudióloga da FSL, nos limites dessa variação, há desde casos com sérios comprometimentos do cérebro a raros casos com diversas habilidades, como a Síndrome de Asperger (um tipo leve de autismo) – atribuído inclusive aos gênios Leonardo Da Vinci, Michelangelo, Mozart e Einstein. “O diagnóstico é clínico e não há exames objetivos que o comprove”, diz Ana Karolina Bassi, salientando que o autismo não tem cura, mas há tratamentos com medicamentos e terapias que proporcionam melhora do comportamento, da comunicação e da interação social. Os profissionais que podem orientar os familiares e auxiliar no tratamento incluem psiquiatras, psicólogos, musicoterapeutas, fonoaudiólogos e acompanhamentos para a inclusão social destes sujeitos, conforme a docente. Ela informa que algumas instituições como AMA (Associação de Amigos do Autista), Sociedade Pestalozzi, Clínica de Fonoaudiologia da Faculdade São Lucas e APAE (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais) dão apoio aos autistas e seus familiares. “É importante disseminar informações sobre a importância do diagnóstico e da intervenção precoce”, salienta Ana Karolina Bassi.
Fonte: Chagas Pereira (Registro Profissional 165 – DRT/RO)
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