Sexta-feira, 15 de novembro de 2019 - 08h42

Pela primeira vez em Rondônia e na região Norte, uma equipe de cirurgiões do Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro (HBAP), especializada em cirurgia vascular e endovascular, realizou o procedimento da artéria subclávia de um paciente via endovascular. Esse procedimento só está sendo possível após a estruturação da hemodinâmica feita pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), que faz parte da estratégia montada para atender pacientes que aguardam por este tipo de procedimento.
De acordo com o médico cirurgião vascular, Daniel Barretos Gomes, o paciente Fernando Alves da Silva, 47 anos, sofreu um acidente de trânsito e foi para o Pronto Socorro João Paulo II, onde teve os primeiros atendimentos. Através do exame de angiotomografia, os médicos detectaram uma lesão na artéria subclávia, apresentando um pequeno hematoma.
“Vimos que o paciente estava estável e tínhamos todo o material necessário para a realização da cirurgia, resolvemos encaminhá-lo à hemodinâmica do HBAP, reunimos a equipe endovascular e fizemos esse primeiro procedimento, e foi um sucesso”, disse o especialista.
O especialista disse ainda que, se não fosse feito esse procedimento, teria que abrir o peito ao meio fazendo uma toracotomia (cirurgia peito aberto), para poder acessar a artéria e fazer o tratamento. “Nós realizamos apenas um furo na artéria femoral, entramos onde soltamos um stent revestido na artéria subclávia direita, onde estava o furo e a lesão, e com dois dias já teve alta e segue via ambulatorial”, destacou.

Outro procedimento realizado pelo HBAP é o tratamento endovascular de aneurismas de aorta. “Rondônia está crescendo cada vez mais nesse tipo de tratamento minimamente invasivo, ou seja, fazemos um corte em cada virilha, dependo do caso e do tipo mais complexo, a gente disseca a artéria subclávia para poder revascularizar as duas artérias hipogástricas. Antigamente tinha que abrir a barriga inteira (abdome) ou até o peito (tórax) do paciente, onde ficaria cerca de uma semana na UTI, sendo que em paciente idoso o risco de morte é maior. Com esses novos procedimentos endovasculares, o paciente fica um dia na UTI, um dia na enfermaria e no outro dia já está em casa”, afirmou Daniel Barreto Gomes.
Pedro Tavares da Costa, 72 anos, fez a cirurgia de aneurisma da aorta abdominal, e com menos de uma semana teve alta. “Eu estou vindo aqui para avaliação, mas me sinto muito bem, fiquei um dia na UTI, por precaução, mas a cirurgia foi maravilhosa, só tenho que agradecer essa equipe de médicos que salvaram minha vida”.
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