Segunda-feira, 20 de outubro de 2025 - 16h09

Pacientes internados no Hospital Municipal Dr. Claudionor Couto Roriz,
em Ji-Paraná, Rondônia, agora contam com atendimento gratuito de fisioterapia
respiratória e motora, graças a uma parceria entre a Prefeitura e a Estácio
Unijipa. A iniciativa resultou na implantação de uma nova clínica dentro do
hospital, fortalecendo a rede pública de saúde e contribuindo para acelerar a
recuperação e reduzir o tempo de internação dos pacientes.
O trabalho integrado faz parte das atividades de estágio supervisionado
do curso de Fisioterapia, realizadas a partir do sétimo semestre, e busca unir
aprendizado prático com responsabilidade social.
Segundo Giselle Helena Gonçalves, professora e coordenadora do curso, o
atendimento ocorre nas enfermarias, na UTI e na sala de fisioterapia montada
pela Estácio, equipada com macas, escada, tablado, bolas suíças, aparelhos de
eletroterapia e equipamentos de fisioterapia respiratória.
“Hoje temos grupos de cerca de seis alunos por supervisor, o que garante
acompanhamento próximo e orientação técnica constante. Essa dinâmica permite
desenvolver as competências clínicas e humanas que o futuro profissional precisa
para atuar com segurança”, destaca Giselle.
A professora explica que os benefícios da clínica já podem ser
percebidos na rotina hospitalar. O acompanhamento diário tem ajudado na
reabilitação de pacientes que passaram longos períodos acamados ou em
recuperação pós-cirúrgica, devolvendo autonomia e qualidade de vida.
“Os resultados são evidentes: melhor recuperação funcional, redução do
tempo de internação e melhora na qualidade de vida. Além disso, o atendimento
domiciliar evita gastos para famílias que não poderiam custear fisioterapia,
ampliando o acesso ao cuidado”, afirma.
Compromisso social - Além de contribuir para o fortalecimento do Sistema
Único de Saúde (SUS), o projeto tem impacto direto na formação dos estudantes.
A vivência prática dentro de um hospital público permite que os acadêmicos
compreendam, de forma concreta, o papel social da fisioterapia.
“Essa experiência ajuda o aluno a desenvolver empatia, raciocínio
clínico e responsabilidade profissional. Ele aprende a olhar o paciente como um
todo, entendendo que reabilitar também é acolher e devolver qualidade de vida”,
ressalta Giselle.
A parceria com o Hospital Municipal é uma das quatro frentes de estágio
desenvolvidas em conjunto com órgãos públicos de Ji-Paraná, e novas propostas
já estão em estudo.
“Além do hospital, nossa parceria já alcança outros três órgãos
municipais. Estamos avaliando novas frentes de estágio e projetos de extensão
que ampliem o impacto da fisioterapia em ações comunitárias e pesquisas
aplicadas”, adianta a professora.
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