Quinta-feira, 25 de outubro de 2007 - 14h14
Petterson Rodrigues - Agência Brasil
São Paulo - O Brasil poderá ter, em um prazo de quatro anos, a primeira vacina contra a dengue, anunciou o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Reinaldo Guimarães. Segundo ele, o governo brasileiro planeja trazer para o país a tecnologia de uma vacina desenvolvida por um grupo de pesquisadores dos Estados Unidos.
O trabalho da equipe norte-americana foi apresentado hoje (25) ao secretário e a pesquisadores do Instituto Butantan, em São Paulo. Após a reunião, Guimarães disse que os resultados obtidos até agora são promissores.
“É uma vacina que não está pronta. Ela está em desenvolvimento, tem até agora resultados promissores em animais e também alguns testes com humanos. Mas nós devemos esperar alguns anos, três, quatro anos, para que ela possa estar amadurecida para utilização pelo Ministério da Saúde para a população”, afirmou o secretário.
Para trazer a tecnologia da vacina para o Brasil, deverá ser firmado um acordo entre o Instituto Butantan e os pesquisadores norte-americanos, de acordo com o representante do ministério. Os estudos desenvolvidos nos Estados Unidos apontam que a vacina é eficaz contra os quatro tipos de vírus da doença (tipos 1, 2, 3 e 4).
Segundo Guimarães, os testes realizados até agora, sob coordenação dos institutos nacionais de Saúde dos Estados Unidos, mostram que o uso da vacina em seres humanos é seguro.
“Já houve todo desenvolvimento [da pesquisa] em nível laboratorial, já foi testada com sucesso em animais e já foi testada com sucesso em alguns humanos para testar a sua segurança, para mostrar que ela não faz mal as pessoas e que é segura, não tem efeitos colaterais complicados”, destacou.
Segundo o secretário, as possíveis fontes para financiar o desenvolvimento da vacina no Brasil foram levantadas no encontro com os pesquisadores norte-americanos, mas a estimativa de custos não chegou a ser discutida.
“O Ministério da Saúde estará presente e há também outras possibilidades que foram discutidas, como a Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e a própria Secretaria de Estado da Saúde do Estado de São Paulo”, afirmou.
Guimarães disse que vai conversar com o Ministério de Ciência e Tecnologia sobre o projeto e estudar a captação de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES). O Instituto Butantan está encarregado, segundo o secretário, de apresentar o projeto e os recursos necessários para executá-lo.
“O papel do Butantan, neste caso, será levar adiante esse desenvolvimento. Vai aprender a tecnologia de se fazer a vacina e vai participar no Brasil de ensaios com populações em maior escala.”
Segundo Guimarães, além de utilizar a vacina para a sua própria população, o Brasil poderá torná-la acessível a outros países em desenvolvimento.
No país, ainda não existe a circulação do tipo 4 do vírus da dengue. Na última segunda-feira (22), o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse que a entrada do vírus tipo 4 no país é uma questão de tempo.
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