Quinta-feira, 22 de maio de 2025 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Saúde

Cuidados para combater dengue e febre chikungunya



*Paula Laboissière
Agência Brasil
Gente de Opinião

Com  chuvas em pelo menos dez estados brasileiros, os cuidados no combate à dengue
e à febre chikungunya devem ser redobradosArquivo Agência Brasil

Com alerta de chuva em pelo menos dez estados brasileiros, os cuidados no combate à dengue e à febre chikungunya – ambas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti – devem ser redobrados. O alerta é da infectologista da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Eliana Bicudo.

Em entrevista à Agência Brasil, ela lembrou que a dengue é uma doença grave e que apresenta quadro mais agudo que o da febre chikungunya. O principal sinal de alerta para as duas doenças, segundo ela, é a febre, sobretudo quando desacompanhada de outros sintomas gripais, como dor de garganta e coriza.

“Às vezes, se mistura um pouco os quadros virais. Se tenho febre sem dor de garganta, mas com dor muscular, diarreia, temos que pensar em dengue ou chikungunya, que têm a mesma sintomatologia”, explicou.

Para evitar o aumento de casos de ambas as doenças, a orientação, de acordo com a infectologista, é que as pessoas reforcem as ações para eliminar criadouros dos mosquitos. As medidas incluem, por exemplo, verificar se a caixa d’água está bem fechada, não acumular vasilhames no quintal, verificar se as calhas estão entupidas e colocar areia nos pratos dos vasos de planta.

“A febre chikungunya só entrou no país e fez essa festa toda porque temos mosquito demais devido à água parada” , disse. “O que a gente tem como reflexo é a não adesão aos cuidados com a água parada. Afinal, não existe mosquito sem água parada”, concluiu.

Dados do Ministério da Saúde indicam que 2015 registrou um aumento de 57,2% dos casos notificados de dengue no mês de janeiro, comparado ao mesmo período do ano passado. Foram 40.916 notificações no primeiro mês deste ano, contra os 26.017 em janeiro de 2014.

No caso da febre chikungunya, o balanço mostra um total de 23 casos da doença, sendo 22 na Bahia e um em Goiás. Em 2014, foram confirmados 2.847 casos, sendo 94 importados, ou seja, de pessoas que viajaram para países com transmissão da doença, como República Dominicana, Haiti, Venezuela e Ilhas do Caribe.

Gente de OpiniãoQuinta-feira, 22 de maio de 2025 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Rondônia encerra ciclo de capacitações para uso da Tafenoquina e consolida pioneirismo na luta pela eliminação da malária

Rondônia encerra ciclo de capacitações para uso da Tafenoquina e consolida pioneirismo na luta pela eliminação da malária

Com queda de 47% nos casos de malária no primeiro quadrimestre de 2025, Rondônia reforça seu protagonismo nacional no enfrentamento à doença, sendo

Mês das Mães: Biolab Cast discute como o histórico familiar influencia a saúde do coração

Mês das Mães: Biolab Cast discute como o histórico familiar influencia a saúde do coração

Muitas doenças hereditárias passam despercebidas até que os sintomas se manifestem, às vezes de forma súbita e grave. Foi esse o tema do episódio es

Nota de Esclarecimento da Sesau sobre o contrato com Hospital 9 de Julho

Nota de Esclarecimento da Sesau sobre o contrato com Hospital 9 de Julho

A Secretaria de Estado da Saúde de Rondônia (Sesau) esclarece que o contrato firmado com a unidade hospitalar 9 de Julho, em 2023, foi realizado por

Governo de Rondônia amplia repasses à saúde municipal e fortalece atendimento nos municípios

Governo de Rondônia amplia repasses à saúde municipal e fortalece atendimento nos municípios

Entre 2019 e 2024, o governo de Rondônia aumentou os repasses financeiros aos 52 municípios do estado. Em 2019, o total transferido foi de R$ 7.367.

Gente de Opinião Quinta-feira, 22 de maio de 2025 | Porto Velho (RO)