Sábado, 11 de junho de 2016 - 00h05
O colono José Carlos Machado, de 51 anos, agora sorri feliz com o sucesso na cirurgia onde ganhou um novo rim. Isso aconteceu há quatro dias, e uma nova vida começa a partir de agora. José Carlos fazia hemodiálise e aguardava pelo transplante havia um ano. Morador do município de Buritis, agora volta para casa e vai retomar seus projetos ao lado da família.
As cirurgias para transplante renal começaram em Rondônia em 2012, com o início do Ambulatório de Transplante, onde eram atendidos pacientes transplantados em outros estados e pacientes renais crônicos com intenção de realizar o transplante.
Desde 2014, quando foi iniciada a realização dos procedimentos cirúrgicos em Rondônia, pelo menos 31 pacientes já receberam o transplante de rins. As cirurgias são realizadas no Hospital de Base Ary Pinheiro, em Porto Velho, um dos maiores da região Norte. A maioria dos doadores é de falecidos. O Estado ainda acompanha pacientes que moram em Rondônia e em outras capitais do Pais.
Segundo o coordenador da Central de Transplante, médico urologista Alessandro Prudente, o procedimento cirúrgico conta com uma equipe de 10 profissionais. O responsável técnico pela equipe de transplante renal é Alessandro Prudente, cirurgião transplantador. Além dele, a equipe é composta por nefrologistas, cirurgião-geral, clínica-geral, enfermeiros, técnicos em enfermagem, psicólogos, nutricionista e farmacêutica.
Atualmente existem 650 pacientes fazendo hemodiálise, e 300 na fila para o transplante. “A maior dificuldade ainda é conseguir doador, pois a família tem que autorizar, e só pode ser feito quanto o paciente tem a morte cerebral confirmada, momento em que a família recebe a triste noticia, aí a dificuldade para autorizar a retirada do órgão”, disse Alessandro Prudente.
De acordo com o secretário estadual de Saúde, Luís Eduardo Maiorquim, o governo estadual disponibilizou profissionais qualificados e uma estrutura moderna para que os procedimentos fossem realizados com sucesso, desde a captação do órgão em outros estados, através dos aeromédicos, aparelhos modernos, laboratório reformulado com inclusão de todos os exames necessários para a cirurgia, além de beneficiar todo o hospital de Base Ary Pinheiro com a estrutura necessária. Isso é fundamental para que o serviço se desenvolva, e devolva a vida normal ao paciente.
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Fonte
Texto: Antonia Lima
Fotos: Ítalo Ricardo
Secom - Governo de Rondônia
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