Quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009 - 09h34
Agência Brasil
Brasília - O comitê executivo do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), se reuniu hoje (3) com representantes do Ministério da Saúde e das Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) de sete estados para definir as linhas de pesquisa do projeto Rede Malária.
De acordo com o presidente do CNPq, Marco Antônio Zago, o objetivo é criar uma rede de pesquisa sobre a doença. Esse projeto terá que abordar um sistema que permita criar infra-estrutura para que alguns hospitais ou centros participantes possam obter dados e materiais de pacientes e criar um arquivo que nos permita entender a dinâmica da malária, disse.
O CNPq e o Ministério da Saúde, em parceria com as FAPs do Amazonas, Pará, Maranhão, de Minas Gerais, Mato Grosso, São Paulo e do Rio de Janeiro, vão investir cerca de R$ 15 milhões no desenvolvimento de vacinas e no mapeamento genético dos vetores da doença.
Serão diferentes projetos que poderão envolver mais de um centro, mas todos eles vinculados à temática fundamental que é a malária, afirmou.
Zago informou que a cota de bolsas para pesquisadores ainda não foi definida. Ele estima que o edital, o processo de seleção e verificação dos centros devem ser feitos ainda neste primeiro semestre. As atividades de pesquisa devem começar no segundo semestre e se estendem até 2011.
Somente em 2008, foram contabilizados 306.347 casos da doença no Brasil. De acordo com dados do Ministério da Saúde, a Região Norte foi a que registrou o maior índice de pessoas portadoras de malária, 297.210; seguido do Nordeste, 4.765; Centro-Oeste, 3.964; Sudeste, 391; e Sul, 107. No entanto, entre os anos de 2000 a 2007, o governo federal economizou R$ 6,8 milhões com a redução do número de internações por malária.
De acordo com a FAP do Amazonas, a malária é uma doença infecciosa potencialmente grave, causada por protozoários do gênero Plasmodium. Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, três espécies estão associadas à malária em seres humanos. Os transmissores da doença são os mosquitos do gênero Anopheles. Além de desencadear acessos periódicos de febres intensas que desabilitam o doente, a doença provoca lesões no fígado, no baço e em outros órgãos.
Os principais sintomas da malária são calafrios, febre alta, dores de cabeça e musculares, taquicardia, aumento do baço e, por vezes, delírios. De acordo com o Ministério da Saúde, se a doença não for tratata a tempo, o paciente pode desenvolver a chamada malária cerebral, responsável por cerca de 80% dos casos letais da doença.
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