Quarta-feira, 29 de outubro de 2008 - 16h04
Consultas regulares a médicos podem minimizar mortes por hipertensão
Aumento no número de hipertensos na região Norte do País, apontado no último sábado pelo neurocirurgião Ângelo Rafael Cunha Azevedo – da Academia Brasileira de Neurocirurgia, chama a atenção da sociedade e preocupa organizações médicas.
Em aula, durante o módulo de neurocirurgia do Curso de Educação Médica Continuada, promovido dias 24 e 25 últimos, pelo Conselho Regional de Medicina (Cremero), em Porto Velho, Ângelo Rafael falou sobre o aumento da hipertensão entre os nortistas e alertou para o agravamento de acidentes vasculares como o AVH (Acidente Vascular Hemorrágico), AVI (Acidente Vascular Isquêmico) e a epilepsia, além das cefaléias e aneurismas cerebrais.
Segundo o neurocirurgião, vários outros fatores podem contribuir para o surgimento desses males, mas a hipertensão é a que mais preocupa, ‘devido a grande incidência’. O hipertenso, de acordo com o médico, geralmente herda a doença, mas há casos de acometimento pelo abuso no consumo do sal e da gordura. “O diabetes e a obesidade podem causar ou agravar a hipertensão”.
Para evitar o agravamento da doença, Ângelo Rafael explica que o exame periódico e consultas médicas regulares são de grande importância. “Tem muita gente que sofre de hipertensão e só descobre quando sofre algum tipo de acidente vascular. Nos primeiros sintomas da doença é preciso que o paciente consulte um cardiologista. A hemorragia intracraniana é o último estágio”.
Seqüelas
Outra grande preocupação do neurocirurgião é as seqüelas provocadas por hemorragias intracranianas, que podem ser causadas por acidentes, principalmente de trânsito e de trabalho ou por hipertensão. “Essas hemorragias são as que provocam maiores seqüelas, causando muito problema ao paciente e gerando altos custos ao Estado”.
Superlotação
Como Porto Velho está em desenvolvimento e o número de acidente de trânsito tende a aumentar, o neurocirurgião explica que é preciso que seja feita a descentralização do atendimento à saúde. “Para que funcione, é necessário que haja uma triagem de paciente para ser atendido no centro de referência da rede básica. Sem esse trabalho e um planejamento prévio, a médio e longo prazo, a tendência é que o setor público se torne ainda mais caótico”, adverte o médico.
Fonte: Ascom/Cremero
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