Quinta-feira, 21 de junho de 2012 - 15h27
Agência Brasil, Brasília – Nesta quinta-feira, 21 de Junho, é celebrado o Dia Nacional da Asma, doença que alcança mais de 22 milhões de brasileiros, segundo dados da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Apesar de ser controlável por tratamento, que é oferecido gratuitamente na rede pública, a doença ainda mata cerca de 2,5 mil pessoas por ano, de acordo com o Ministério da Saúde.
Divulgada nacionalmente, uma complicação de asma matou o filho mais novo do presidente da Embratur, Marcelo Dino, de 13 anos, no dia 14 de fevereiro passado, depois de uma crise quando estava internado no Santa Lúcia, um dos mais conhecidos hospitais privados da capital federal. As circunstâncias da morte foram investigadas pelo Ministério Público do Trabalho e pela Polícia Civil do Distrito Federal.
A asma é uma inflamação pulmonar crônica, multifatorial, transmitida geneticamente, caracterizada por episódios recorrentes de falta de ar, tosse, chiado e aperto no peito. Na maioria dos casos, o problema começa na infância, mas pode surgir em qualquer faixa etária, como explica a alergista e imunologista pediátrica do Hospital da Criança, Cláudia França Valente.
Para prevenir os ataques, a pessoa deve ter cuidado com ambiente onde mora, segundo ela. O local deve ser iluminado, arejado e com a menor quantidade de objetos possível, para impedir a retenção de poeira. A Secretaria de Saúde do DF realizará a partir de amanhã (22), até 29 de junho, a 8ª Semana de Combate à Asma. No evento, serão realizadas palestras educativas para o público em geral sobre a doença.
O pneumologista e professor da Universidade de Brasília (UnB), Ricardo Martins, orienta que, além de cuidar do ambiente e usar os medicamentos, o asmático também deve manter uma vida saudável, se alimentar bem, ter boa qualidade de sono e praticar atividade física. “É uma doença que, apesar de não ter cura, tem tratamento, e os pacientes garantem a qualidade de vida”, explicou.
A alergista Cláudia Valente completa que a atividade física não é só a natação, mas qualquer exercício, como o futebol, a caminhada ou a corrida. “A prática esportiva ajuda porque aumenta a capacidade respiratória e a resistência à crise. Entretanto, a prática do esporte deve ser orientada pelo médico, e só deve ser feita sob a orientação desse profissional, se a asma estiver sob controle”, ressaltou.
Se a doença for tratada adequadamente, o paciente pode deixar de usar a medicação. “É como na hipertensão. O paciente passa pelo tratamento para se chegar ao controle da doença, mas não há cura. Em alguns casos, o asmático chega a deixar de usar o medicamento, mas deve estar sempre atento para que a doença não volte. Quando se está em tratamento, a medicação deve ser usada regularmente”, explicou a médica.
No entanto, caso a doença não seja tratada adequadamente, o paciente pode morrer. “A asma uma doença que pode matar, mas se for bem tratada, isso raramente ocorre”, disse o pneumologista Ricardo Martins.
Unidade de Saúde de Vila Teotônio é reinaugurada após reforma completa
A Unidade de Saúde Vila Teotônio, localizada na zona rural de Porto Velho, foi oficialmente entregue nesta sexta-feira (20), completamente reformada.
Mesmo durante o ponto facultativo do feriado de Corpus Christi, o Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO) esteve em campo, nesta sexta-fei
Governo de RO avança em operação de resgate do Barco Hospital Walter Bartolo no Rio Mamoré
Segue a operação de resgate da Unidade de Saúde Social Fluvial Walter Bartolo, no Rio Mamoré, no município de Guajará-Mirim. O barco hospital, respo
ASSDACO comemora sucesso da campanha de prevenção contra o câncer em Costa Marques
No último final de semana, a equipe da Associação Assistencial à Saúde São Daniel Comboni (ASSDACO) esteve no município de Costa Marques para mais u