Segunda-feira, 9 de janeiro de 2023 - 12h15
A
hanseníase é uma das doenças mais antigas da humanidade e um grave problema de
saúde pública, especialmente no Brasil, segundo país com maior número de casos
no mundo. Anualmente, o Ministério da Saúde promove o "Janeiro Roxo",
mês de conscientização sobre a doença, campanha fundamental para alertar a
população sobre o diagnóstico precoce.
Em Porto Velho, a Secretaria Municipal de
Saúde (Semusa) vai promover uma série de atividades durante todo o mês de
janeiro. O objetivo é intensificar as ações de prevenção, realizando busca
ativa de casos e levando as informações mais importantes à população.
De acordo com Sheila Arruda, coordenadora
municipal da hanseníase, a pandemia da covid-19 levou a uma subnotificação da
doença, deixando a falsa impressão de diminuição dos casos. Dados do
Departamento de Vigilância em Saúde (DVS) da Semusa apontam que em 2018 foram
registrados 87 novos casos. Em 2019 o número foi 71. Já em 2020, no auge da
pandemia, os novos casos de hanseníase foram 42 com um discreto aumento em 2021
e 2022 com 63 e 65 casos respectivamente.
“É uma enfermidade que pode atingir
principalmente a pele, mas que consequentemente evolui e compromete outras
regiões do corpo. É importante que a população tenha conhecimento dos sintomas,
que são manchas, diminuição ou ausência de sensibilidade na pele, aparecimento
de caroços ou nódulos no corpo, dentre outros”, esclarece a enfermeira Albanete
Mendonça que atua na coordenação de combate à hanseníase.
A hanseníase tem cura e o tratamento é
gratuito. Pessoas com sintomas devem procurar qualquer unidade básica de saúde
da rede municipal. Casos confirmados com necessidade de avaliação especializada
são encaminhados à Policlínica Rafael Vaz e Silva, estabelecimento referência
no tratamento da doença.
A hanseníase é transmitida através do
contato direto com doentes sem tratamento, pois estes eliminam os bacilos
através do aparelho respiratório superior em meio às secreções nasais e
gotículas da fala, tosse e espirro. O paciente que inicia o tratamento não
transmite a doença, porém todas as pessoas que convivem ou conviveram com o
paciente de hanseníase devem ser examinadas.
Ainda de acordo com Sheila Arruda, o
enfrentamento à hanseníase baseia-se na busca ativa de casos novos para o
diagnóstico precoce, tratamento oportuno, prevenção das incapacidades e
investigação dos contatos, como forma de eliminar fontes de infecção e
interromper a cadeia de transmissão da doença.
Programação Janeiro Roxo 2023
16 a 19 de janeiro -
Capacitação teórico-prática em Prevenção de Incapacidades e Reabilitação em
Hanseníase (16 e 17 parte teórica no Teatro Banzeiros / 18 e 19 parte prática –
UBS da Zona Leste).
20
de janeiro - Abertura oficial da Campanha "Janeiro
Roxo".
20
de janeiro - Pit stop de conscientização sobre a
hanseníase na Av. Sete de Setembro, com Campos Sales.
23
a 26 de janeiro - Palestra de sensibilização em hanseníase
nas Unidades de Saúde de Porto Velho.
27
de janeiro - Pit stop de conscientização sobre a
hanseníase na Av. Sete de Setembro, com Campos Sales.
O
que é Hanseníase?
Doença infecciosa e contagiosa que causa manchas esbranquiçadas, avermelhadas
ou amarronzadas na pele que pode apresentar alteração de sensibilidade. Nestes
casos, a pessoa não sente (ou tem sensibilidade diminuída) calor, frio, dor e
nem mesmo o toque. É comum ter a sensação de formigamentos, fisgadas ou
dormência nas extremidades (pés e mãos) e, em algumas áreas, diminuições do
suor e de pelos.
Atenção: o paciente pode ter dificuldades para segurar objetos, pode queimar-se
e não sentir ou, por exemplo, perder os chinelos sem perceber. A doença pode
provocar o surgimento de caroços e placas em qualquer local do corpo.
Como é Transmitida?
A transmissão ocorre através do contato direto com doentes sem tratamento, pois
estes eliminam os bacilos através do aparelho respiratório superior em meio às
secreções nasais e gotículas da fala, tosse e espirro.
Onde buscar tratamento?
A hanseníase tem cura. O tratamento é gratuito e realizado em todas as Unidades
de Saúde. O paciente que inicia o tratamento não transmite a doença, porém
todas as pessoas que convivem ou conviveram com o paciente de Hanseníase devem
ser examinadas.
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