Quarta-feira, 18 de agosto de 2021 - 13h23
A pandemia traz à tona desafios constantes e
a comunidade cientifica vem produzindo um volume alto de artigos e
estudos que apontam para vários caminhos em termos de prevenção,
doença e tratamento. Todos os dados produzidos criam uma onda de
informações que podem inclusive gerar desconforto, pois a
análise dos estudos deve se pautar pela busca constante de qualidade
das informações.
A doença
causada pela COVID-19 é sistêmica e pode evoluir com sequelas
cardiopulmonares, gastrointestinais, neurológicas e renais, além de sintomas
arrastados, conhecido como o “long COVID”. Cabe ressaltar
que esses casos são minoria e não há alarmismo. No entanto, os
artigos apontam que pacientes que tiveram sintomas mais graves, evoluindo
para internação, podem apresentar sequelas em até 40% dos casos.
Diante deste
cenário, alguns tratamentos consolidados na literatura e por vezes
negligenciados pela comunidade médica, ganharam um grande destaque. É o
caso da reabilitação
Quando falamos
especificamente dos pacientes pós COVID, o exercício supervisionado, em centros
de reabilitação, são fundamentais para segurança do paciente, visto
que alterações cardiológicas podem ser um agravante e gerar risco de
morte. A importância vai desde uma melhor modulação da reposta
imunológica do paciente (pensando na
prevenção), no enfrentamento da doença, pois o corpo está “preparado”
para o processo de infecção (caso ocorra) e uma melhor resposta
imune à vacina. Além disso, o tratamento cardiometabólico
Inicialmente, com
o paciente já estável e liberado pelo seu médico assistente, o
ideal é que seja feita uma avaliação geral com especialistas
multidisciplinares. É importante que sejam feitos, em um primeiro
momento, exercícios progressivos, com períodos mais longos de descanso,
devido à fadiga periférica. Enfatizar atividades aeróbicas, treinos
de resistência, funcionais, de equilíbrio e
até exercícios específicos para musculatura respiratória. Em
alguns casos, é indicado também realizar o monitoramento cardiológico com eletrocardiograma
durante as sessões para acompanhar qualquer alteração cardiológica.
Mais do que
nunca, está evidente que a reabilitação
*Dr. Mateus é médico cardiologista, com especialização em Medicina do
Esporte. Ocupa, atualmente, o cargo de Diretor da Sociedade de Medicina do
Exercício e do Esporte do Rio de Janeiro (SMEERJ). O especialista, que
participa também como membro do Comitê de Medicina Desportiva da Associação
Médica Fluminense (AMF), trabalha há três anos como médico de esporte do Clube
de Regatas Vasco da Gama. Dr. Mateus atua também como coordenador médico da
clínica Fit Center, uma das mais tradicionais clínicas de
reabilitação cardiometabólica
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