Terça-feira, 9 de dezembro de 2025 - 14h22

Washington, D.C., 9 de dezembro de 2025 — O cidadão americano Samuel
Sales Saraiva apresentou ao Secretário de Justiça dos Estados Unidos, Merrick
B. Garland, uma denúncia
formal relatando supostas práticas fraudulentas, antiéticas e potencialmente criminosas
cometidas por determinados advogados de imigração em todo o país. O documento,
enviado simultaneamente à American
Bar Association (ABA), solicita investigação imediata e medidas
disciplinares contra profissionais que, segundo o denunciante, têm explorado
imigrantes em situação vulnerável.
Na denúncia, Saraiva afirma que
alguns advogados vêm cobrando honorários excessivos, apresentando petições frívolas sem viabilidade jurídica
e utilizando publicidade enganosa para atrair clientes que desconhecem seus
direitos. O texto destaca que, diante do medo, pressão institucional e falta de
informação, muitos imigrantes se tornam alvos fáceis de exploração econômica.
O
denunciante ressalta que a conduta relatada não representa a maioria dos
profissionais da área jurídica, mas alerta que tais práticas isoladas maculam a
credibilidade da advocacia e contribuem para o congestionamento das cortes
migratórias.
Enfatiza que as revisões administrativas realizadas pela atual política de
imigração federal do Governo do Presidente Donald Trump, com o provável
cancelamento de milhares de vistos de residencia fraudulentos, irão confirmar a
necessidade de medidas corretivas.
Samuel solicita:
•
abertura de investigação
formal pelo Departamento de Justiça – DOJ;
•
atuação conjunta com *Bar
Associations para responsabilização disciplinar;
•
adoção
de medidas criminais quando cabíveis;
•
criação de iniciativas
educativas para prevenir abusos;
•
auditoria de casos suspeitos.
Em
justificativa anexa, ele ressaltou agir por consciencia dever cívico,
enfatizando que sua intenção é proteger
a dignidade humana e fortalecer a integridade das instituições jurídicas,
contribuindo para a “promoção da legalidade e da ética”.
A
denúncia foi encaminhada oficialmente ao Departamento de Justiça e à American Bar Association
para avaliação. (Órgão
equivalente a OAB no Brasil)
Aqui o
texto integral:
_________________
DENÚNCIA FORMAL – Sobre Práticas Fraudulentas
e Antiéticas de Advogados de
Imigração
Denunciante:
URGENTE
Samuel Sales Saraiva
Destinatário:
Excelentíssimo Merrick B. Garland
Secretário
de Justiça dos Estados Unidos
U.S. Department of Justice
Washington, DC 20530-0001
CC:
Presidente
da American Bar Association
American Bar Association
Washington, DC 20036
.
I. DO
OBJETO
Encaminho
esta denúncia formal acerca de práticas
fraudulentas, antiéticas
e potencialmente criminosas perpetradas por determinados advogados de imigração.
Para fins de transparência, informo que cópia desta
denúncia
está sendo simultaneamente enviada à American Bar Association.
II.
DOS FATOS
1.
Relatos indicam que alguns advogados de imigração têm induzido imigrantes
irregulares a pagar honorários excessivos por benefícios migratórios sem fundamento
legal ou factual.
2.
Para justificar tais cobranças, apresentam petições frívolas, baseadas em narrativas
inconsistentes e inverossímeis, sem chance real de êxito.
3.
Utilizam publicidade enganosa e persuasiva, criando expectativas falsas.
4.
Tais práticas violam normas éticas
e configuram estelionato ao induzir pessoas vulneráveis em erro para obter
vantagem econômica.
5.
As revisões administrativas dos processos migratórios, sob a condução da
Administração do Presidente Donald Trump,— incluindo análises retroativas
de green cards concedidos durante a administração Biden — tendem a revelar casos
irregulares, confirmando a gravidade da denúncia e contribuindo para o
congestionamento das cortes de imigração.
6. Essas
práticas exploram imigrantes vulneráveis, drenam seus recursos e agravam sua
situação legal.
III.
PREJUÍZO À ADVOCACIA
Tais
práticas não representam a maioria dos advogados, que atuam com ética e dignidade. Porém, a conduta ilícita
de alguns macula injustamente a imagem da classe e prejudica a confiança pública
no sistema jurídico.
IV. ENQUADRAMENTO LEGAL
As
condutas podem violar:
– Leis
federais de fraude e falsas declarações;
– Códigos de Ética das Bar Associations;
– Regras
contra publicidade enganosa;
– Normas
que proíbem petições frívolas;
– Deveres
de honestidade, diligência e lealdade.
V. DOS PEDIDOS
Requer-se:
1.
Abertura de investigação formal;
2. Cooperação com Bar Associations para
medidas disciplinares;
3.
Procedimentos administrativos e criminais quando cabíveis;
4.
Medidas educativas para proteger imigrantes;
5.
Defesa pública da integridade da advocacia;
6. Auditoria prioritária
de casos suspeitos.
VI.
CONCLUSÃO
A
presente denúncia visa proteger indivíduos vulneráveis e resguardar a integridade
do sistema jurídico.
VII.
JUSTIFICATIVA
Apresento
esta manifestação com plena consciência da responsabilidade inerente ao exercício
da cidadania, responsabilidade essa que transcende a ocupação de cargos públicos
ou mandatos eletivos. Trata-se de um dever moral e constitucional de qualquer
cidadão que compreenda que a dignidade humana e a integridade das instituições são bens jurídicos indisponíveis
e que devem ser protegidos sempre.
A
iniciativa aqui apresentada fundamenta-se na convicção de que não basta ao cidadão ser
observador passivo diante de situações que possam caracterizar abuso, exploração ou violação de direitos fundamentais.
Ao contrário, o ordenamento democrático
incentiva e pressupõe a participação ativa da sociedade na
promoção da legalidade e na defesa dos valores civilizatórios.
É
nesse contexto que se torna necessário destacar que imigrantes em situação
documental irregular são, historicamente e na prática cotidiana, um grupo
particularmente vulnerável a:
• pressões institucionais;
• medo
e insegurança jurídica;
• ausência de informação
qualificada;
•
e, lamentavelmente, práticas abusivas de alguns profissionais que desviam sua
atuação do dever ético
e fiduciário que rege a advocacia.
Sublinhe-se,
contudo, que a presente denúncia não busca, em hipótese alguma, macular a
advocacia como instituição, cujo papel é indispensável à administração da Justiça. Ao
contrário, seu propósito é preservar
a integridade e nobreza da função, afastando e disciplinando condutas que
destoam dos princípios éticos que norteiam a profissão.
Também
é importante afirmar que
não há aqui
intento de criminalizar imigrantes, mas de proteger seres humanos que, pela própria
condição de desamparo, se tornam alvos fáceis da exploração econômica,
emocional ou jurídica. A Constituição, os tratados internacionais de direitos
humanos e os princípios da ética pública convergem para a
obrigação de garantir que todos tenham acesso ao mínimo de dignidade, respeito
e informação.
Esta
iniciativa não objetiva visibilidade pessoal, nem representa busca por
protagonismo. Ela é movida
pelo compromisso ético com a verdade,
pelo senso de responsabilidade social e pela compreensão de que a cidadania
exige coragem moral para apontar o que precisa ser corrigido e aprimorado, mesmo
quando isso significa romper o silêncio
confortável
que historicamente encobre injustiças.
Assim,
a presente denúncia é apresentada com caráter
preventivo e educativo, visando alertar autoridades competentes para práticas
que, por vezes, passam despercebidas, não por inexistirem, mas por falta de
quem esteja disposto a registrá-las de forma responsável, fundamentada e
isenta. Trata-se de um gesto estritamente cívico, orientado pelo interesse público
e pela defesa da dignidade humana —
valores que considero inegociáveis e essenciais ao aperfeiçoamento
da democracia e da Justiça.
Respeitosamente,
Samuel Sales Saraiva
US Citizen
Washington, DC. 09 de
Dezembro de 2025
___________________
Brasileiros
Indocumentados nos EUA: Contribuição Bilionária, Invisibilidade Oficial e a
Contradição Moral do Estado Brasileiro
Uma
estimativa citada em 2025 pelo Ministério
das Relações Exteriores aponta que cerca de 1,9 milhão de brasileiros vivem nos
Estados Unidos. Um estudo independente de 2023 sugere que aproximadamente 71%
desse contingente está em situação indocumentada — número que, embora mereça
cautela, expõe a dimensão de
um fenômeno migratório ignorado pela política
nacional.
Apesar
da vulnerabilidade jurídica e social, esses brasileiros sustentam
silenciosamente uma fatia relevante da economia nacional. Segundo dados do
Banco Mundial e do Banco Central, os imigrantes brasileiros nos EUA enviaram ao
Brasil mais de US$ 4,9 bilhões em 2024, respondendo por mais da metade de todas
as remessas recebidas pelo país. É dinheiro que alimenta famílias, sustenta
pequenos municípios e reduz desigualdades que o Estado brasileiro
historicamente falha em combater.
Paradoxalmente,
enquanto contribuem mais que muitos estados brasileiros — alguns dos quais elegem três
senadores, oito deputados federais, além
de representantes estaduais e municipais — os cidadãos da diáspora
permanecem totalmente excluídos da representação política.
A
PEC 436/2009, concebida há 16 anos pelo jornalista e cidadão Samuel Sales
Saraiva e apresentada pelo deputado Manoel Júnior (PB), previa a criação de
cadeiras legislativas específicas para brasileiros no exterior, uma em cada
continente. A proposta obteve mais de 170 assinaturas de apoio e parecer favorável
de admissibilidade pela CCJ, mas nunca teve comissão especial instalada. Foi
simplesmente arquivada — sem
debate, sem voto, sem escuta. Um retrato fiel da omissão institucional.
No
lugar de representação legítima,
o governo criou conselhos meramente decorativos, compostos por aliados e
figuras alinhadas ao Itamaraty, sem poder fiscalizatório, sem independência
e sem compromisso real com as comunidades que dizem representar.
Enquanto
isso, os brasileiros comuns…
Vivem
nas sombras. Trabalham sem proteção. Pagam impostos indiretos, enviam bilhões
ao país, mas não recebem a mínima reciprocidade do Estado brasileiro.
O
governo reivindica — com
fervor — privilégios diplomáticos para ministros,
parlamentares e altos servidores. Mobiliza estruturas inteiras para restituir
vistos americanos a autoridades. Mas não move um dedo com a mesma intensidade
para defender os imigrantes que mantém
vivas as finanças de milhares de famílias brasileiras.
É a contradição estrutural:
o Brasil exige respeito para seus diplomatas, mas ignora seus cidadãos.
Protege a instituição, mas abandona o indivíduo.
Celebra a retórica
da igualdade constitucional, mas pratica a desigualdade consular.
Enquanto
autoridades gozam do amparo do Estado, os milhões de brasileiros no exterior
permanecem reduzidos a estatísticas, tratados como casos burocráticos, não como
parte viva da nação.
O
resultado é uma ferida moral: um país
que cobra deferência no palco internacional, mas falha em honrar aqueles que,
mesmo longe, continuam sustentando sua economia — e sua identidade.
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