Quarta-feira, 14 de dezembro de 2016 - 12h59
A produção científica e tecnológica apresenta crescimento e isto deve ser repetido em 2017, apesar do momento de instabilidade econômica. A previsão é de Francisco Elder Oliveira, presidente da Fapero (Fundação Rondônia de Amparo ao Desenvolvimento das Ações Científicas e Tecnológicas e à Pesquisa do Estado de Rondônia) e compartilhada por pesquisadores de diversas áreas. O tema está sendo debatido, na segunda-feira (12), em Porto Velho.
Representantes de instituições públicas e universidades, além de estudantes, debatem temas relacionados à pesquisa científica no II Workshop de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de Rondônia. O evento é promovido pelo governo do estado.
A certeza de que ainda é preciso criar a cultura de que o desenvolvimento não ocorre sem ciência e tecnologia também é comum entre os participantes da reunião científica. Também é consenso que tudo isto exige mais recursos e o momento econômico do país não é favorável.
OBSTÁCULOS
“Evoluímos, mas não é fácil”, atestou o pró-reitor de pós-graduação e pesquisas da Universidade Federal de Rondônia (Unir) Valdir Aparecido durante o a reunião.
Segundo ele, a comunidade científica tem um grande desafio a superar: mostrar a importância da pesquisa e que os avanços são maiores quando há parcerias.
Representantes de instituições públicas e faculdades participam do workshop de ciências e tecnologia em Porto Velho
Ações estratégicas como manter os profissionais contemplados com bolsas para doutorado, por exemplo, devem fazer parte do cardápio de decisão dos gestores, como defendeu Alaerto Luiz Marcolan, chefe geral da Embrapa Rondônia.
Alaerto disse que a bolsa de pós-graduação deve ser direcionada para quem fica na região. Ele também pediu que as instituições se unam para fortalecer e proteger a Fapero.
DESENVOLVIMENTO
A fundação de pesquisas de Rondônia também foi elogiada por Jansen Fernandes de Medeiros, vice-diretor de pesquisas da Fiocruz. Para ele, a instituição apresenta resultados positivos, embora tenha pouco tempo de atividade e ainda esteja em fase de estruturação.
Também concordou que a Fapero representa um novo momento para o desenvolvimento do estado o reitor do Instituto Federal de Rondônia (Ifro) Uberlando Tiburtino.
O reitor advertiu que o cenário para quem investe em pesquisa demora a ser mudado e pediu que sejam apresentados produtos, além dos artigos científicos.
O apoio irrestrito do governo do estado para a pesquisa marcou o discurso do presidente da Fapero, Francisco Elder de Oliveira. A instituição, avaliou ele, também conseguiu espaço nos programas do governo federal e consegue oferecer, através de editais, bolsas de estudo e programas de apoio à pesquisa. Nesta área, contabilizou, foram investidos cerca de R$ 30 milhões nos últimos quatro anos.
PROJETOS
A participação de Rondônia com projetos no âmbito federal, concordou o presidente da Fapero, ainda é pequena, segue em crescimento. E tudo é feito, conforme Oliveira, com o suporte de uma equipe de 11 pessoas, das quais diz ter orgulho. “Precisamos melhorar, e muito. Mas já abrimos as portas para estas novas conquistas”, arrematou.
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Fonte
Texto: Nonato Cruz
Fotos: Bruno Corsino
Secom - Governo de Rondônia
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