Sexta-feira, 13 de março de 2015 - 13h10
As primeiras 616 famílias desalojadas pela enchente de 2014, no rio Madeira, com direito ao auxílio governamental para a cobertura de situações de risco social, receberão os cartões magnéticos a partir desta sexta-feira (13), conforme anunciou a diretora-técnica da Secretaria Estadual de Assuntos Estratégicos (Seae), Rosana Cristina Vieira de Souza.
“Antes, elas recebiam mediante a apresentação do Cadastro de Pessoa Física (CPF). Agora, só o cartão credencia os responsáveis pelo recebimento dos recursos”, alertou Rosana, informando que atualmente há poucas vítimas das inundações.
Embora o rio esteja próximo da cota de 17 metros, moradores dos distritos de Calama, Nazaré e São Carlos, região de Porto Velho, adiaram a saída rumo aos abrigos organizados por igrejas na Capital, onde apenas uma família desembarcou na madrugada de quarta-feira (11) no Porto Cai n’Água. O barco Deus é Amor retornará na semana que vem à região do Baixo Madeira. No ano passado, nove municípios sofreram os impactos da cheia histórica.
Diversas famílias, embora já organizadas para transferir temporariamente a moradia, preferiram crer que a cheia de 2015 não repetirá o desastre natural do ano passado. Moradores do Baixo Madeira já foram convocados a informar situações de vulnerabilidade social aos seus representantes. Com isso, evitarão prejuízos ao provimento do benefício. “A renda familiar é importante, porque será utilizada no cômputo da distribuição dos recursos destinados aos detentores de renda de até três salários mínimos”, explicou Rosana de Souza.
A Seae ainda enfrenta fraudes ocorridas durante o pagamento anterior, por isso a diretora-técnica solicitou que as pessoas façam o cadastro de senhas dos cartões em agências do Banco do Brasil ou na sede da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), próxima ao Palácio Rio Madeira.
O primeiro requisito para obter benefícios é ser atingido pela enchente. “Além de diversos casos de fraude em documentos, ainda há confusão em relação ao pagamento que o estado faz às famílias”, disse Rosana, lembrando que ao todo são 7.440 famílias que receberam parceladamente o aluguel social. Como o decreto-lei de calamidade pública do Ministério da Integração Nacional teve o prazo expirado em 31 de dezembro, não há como o estado pagar o aluguel aos retardatários, que só receberam benefícios a partir de outubro.
O Grupo de Monitoramento e Acompanhamento Psicossocial de Famílias Atingidas por Enchentes enviou às áreas ribeirinhas psicólogos e assistentes sociais a fim de verificar composições familiares, situação de idosos, adolescentes, pessoas com necessidades físicas, renda familiar e condições de moradia.
“Em setembro já havíamos constatado que muitas famílias perderam tudo, mas em novembro veio o alento da nova lei determinando transferência de renda às famílias impossibilitadas de subsistir”, citou Rosana.
Fonte
Texto: Montezuma Cruz
Fotos: Daiane Mendonça
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