Quinta-feira, 11 de junho de 2015 - 15h18
“O progresso não atrapalha, só ajuda”. A afirmação é do empresário Adélio Barofaldi, vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (Fiero) ao avaliar o anúncio do projeto da construção de uma ferrovia ligando o porto do Açu, no Rio de Janeiro, ao porto de Ilo, no oceano pacífico, no Peru. Barofaldi participou do encontro com o embaixador da China no Brasil, Li Jinzhang, e um grupo composto por cerca de 20 empresários chineses. Ocorrido na segunda-feira, dia 8, na cidade de Ji-Paraná.
Adélio Barofaldi acredita que não será uma luta fácil conseguir implantar essa ferrovia em território brasileiro, dado às disputas regionais em que sempre surgem movimentos contrários quando se fala em levar desenvolvimento aos estados da região norte. O vice-presidente da Fiero se refere à divulgação de matérias em vários veículos de comunicação de Rondônia em que uma entidade totalmente desconhecida dos brasileiros aponta a obra como inviável e defende que a produção aqui do Norte continue sendo escoada pelos portos de Santos (SP) e do Paraná, a mais de 3 mil quilômetros de distância.
De acordo com o vice-presidente da Fiero, como se trata ainda de um embrião de projeto que levará alguns anos para sair do papel, o momento para o empresariado rondoniense é de prestar atenção nas informações a respeito do tema, para não perder nenhuma oportunidade.
Nesse sentido, assegura Barofaldi, a Federação das Indústrias de Rondônia se coloca à disposição para participar mais ativamente e até mesmo para encaminhar as conversações nas próximas rodadas de visitas dos chineses e com os técnicos do governo brasileiro que trabalharão no projeto. Talvez por se tratar apenas de projeto, não houve uma grande mobilização da classe empresarial para este primeiro contato com os chineses, avalia Adélio Barofaldi, acrescentando que a Fiero vai acompanhar o assunto de perto para fazer a mobilização permanente do segmento industrial de Rondônia para esse projeto.
No primeiro momento de funcionamento dessa possível ferrovia, avalia o vice-presidente da Fiero, o setor com maior benefício será o do agronegócio. Mas, com um olhar mais amplo, acentua o vice-presidente da Fiero, percebe-se que um projeto como o da ferrovia bioceânica trará benefícios para todos os setores da economia regional.
Para isso, Adélio Barofaldi defende a ideia de que a ferrovia comece a ser construída em Porto Velho, com destino a Vilhena e uma extensão imediata até o município de Sapezal (MT). Esse trecho da ferrovia em Mato Grosso e Rondônia será sustentável, pelo grande volume de produção de soja exportado pela hidrovia do Madeira e iniciar finalmente o modal de transporte previsto há anos para Porto velho, interligando sistema de hidrovia, ferrovia e rodovia.
Fonte: Ascom / Fiero
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