Quarta-feira, 18 de novembro de 2009 - 18h43
O deputado Eduardo Valverde (PT/RO) participou nesta quarta-feira (18), no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, o ato de lançamento da Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres 2009.
De acordo com Valverde a luta é de todos e não só das mulheres. Segundo dados do Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas (Unifem) uma em cada três mulheres são agredidas. Na América Latina e no Caribe, a violência doméstica atinge entre 25% e 50% das mulheres.
“Esses dados são uma mostra de que políticas públicas precisam ser intensificadas, e campanhas como essa são de grande valia”, disse, Valverde.
Uma campanha intensificada pela Secretaria Especial de Políticas para Mulheres (SPM) foi o Ligue 180. Desde de janeiro foram realizados 161.774 atendimentos – um aumento de 32,36% em relação ao mesmo período de 2008, quando houve 122.222 atendimentos, em todo o Brasil.
Na maioria das denúncias registradas no Ligue 180, na região Norte, as usuárias do serviço declaram sofrer violência diariamente (66,12%). Dos tipos de violência (física, moral, psicológica e material), a física é a que tem o maior número de relatos na região, com 124, do total de 245. O perfil de usuários é composto por mulheres casadas (51,76%), negras (55,50%), com ensino fundamental completo e incompleto (52,36%), na faixa de 20 a 40 anos.
Na avaliação do parlamentar a violência tem diferentes formas e é certamente a representação mais perversa da desigualdade entre homens e mulheres. Ela não escolhe raça nem classe social.
“Já tivemos conquistas, como a Lei Maria da Penha, que ajudamos aprovar nessa Casa, mas temos também que dá condições às mulheres de emprego de terem sua renda e poderem se libertar de companheiros opressores”, disse.
Campanha_Esse pacto é uma iniciativa do governo federal com objetivo de prevenir e de enfrentar todas as formas de violência contra as mulheres. Consiste no desenvolvimento de um conjunto de ações direcionadas, prioritariamente, às mulheres rurais, negras e indígenas em situação de violência, a serem executadas até 2011.
O Pacto divide-se em quatro áreas de atuação: consolidação da Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres e implementação da Lei Maria da Penha; combate à exploração sexual e ao tráfico de mulheres; promoção dos direitos sexuais e reprodutivos e enfrentamento à feminização da Aids e outras DSTs e; promoção dos direitos humanos das mulheres em situação de prisão.
A ação também busca mostrar que todos são responsáveis, cada um com seu papel, na busca de soluções para mudar a realidade de mulheres agredidas fisicamente, psicologicamente e moralmente.
Este ano, o tema da mobilização nacional é focado nas chamadas violências "sutis", ou seja, atos de violência moral, psicológica e de controle econômico e de sociabilidade, entre outros, considerados "normais" ou "naturais" por estarem arraigados nas relações de gênero e porque, muitas vezes, não são direta ou claramente percebidos como violência pela sociedade e pelas próprias mulheres vitimadas
Fonte: Leila Denise
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