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Vacinação contra febre aftosa na Bolívia garante segurança ao rebanho rondoniense


Técnicos da Agência de Defesa Sanitária Agrossilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron) começaram na última semana a vacinação do rebanho boliviano, na faixa de fronteira com o estado. Até o final do 30º Ciclo de Vacinação contra a Febre Aftosa, previsto para meados de janeiro, devem ser vacinados entre 35 e 40 mil bovinos e bubalinos naquele País.

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Numa parceria, técnicos da Idaron imunização rebanho boliviano durante o 29º Ciclo de Vacinação

A Agência Idaron executa a ação desde 2000 com o objetivo de criar uma barreira sanitária para o rebanho rondoniense. A atividade é executada em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Fundo Emergencial de Febre Aftosa do Estado de Rondônia (Fefa), Serviço Nacional de Sanidade Agropecuária e Inocuidade Alimentária (Senasag) e o Governo do Departamento do Beni (Bolívia).

Conforme o acordo binacional entre Brasil e Bolívia, a vacinação feita por técnicos deve ocorrer em propriedades rurais localizadas até 50 quilômetros da fronteira e com até 500 animais. Os pecuaristas que possuírem um rebanho maior terão que vacinar os animais, sob a fiscalização do Senasag.

No último Ciclo de Vacinação, ocorrido entre 29 de maio e 11 de junho, foram vacinados quase 32 mil animais, pertencentes a 478 produtores rurais. O custo operacional foi de R$ 3,15 por animal vacinado, segundo a Idaron.

Conforme o superintendente federal da Agricultura em Rondônia, Jose Valterlins Calaça, o Mapa vê a ação com bons olhos e como relevante para a manutenção do estado com o status de livre de febre aftosa com vacinação, além de fazer a barreira sanitária. “Isso serve de exemplo para o restante do País”, disse.

O gerente de Defesa Animal da Idaron, Fabiano Alexandre dos Santos, ressaltou que com esse processo de vacinação, a Agência tem conseguido uma maior aproximação técnica com o Senasag, com Governo do Beni e, consequentemente, com os produtores rurais dessa faixa fronteiriça. “Isso se traduz em maior transparência e maior segurança sanitária para os dois países”, observou.

“Vacinar o rebanho na Bolívia significa proteger o patrimônio do pecuarista de Rondônia”, argumentou o presidente da Idaron, José Alfredo Volpi.
 


Fonte
Texto: Amabile Casarin
Fotos: Arquivo Idaron
Secom - Governo de Rondônia

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