Quarta-feira, 10 de julho de 2013 - 06h20
As Unidades de Pronto Atendimento de Porto Velho (UPAs) desde sua inauguração se tornaram novas alternativas para o atendimento de urgências e emergências. Elas ajudaram a diminuir o grande fluxo da demanda que era destinada exclusivamente ao Pronto Socorro João Paulo II, chegando a atender mais de 900 usuários a cada fim de semana.
Para atender a população com maior eficácia as UPAs contam com um sistema padronizado, baseado em uma classificação de riscos de 4 níveis de prioridade, colocando sempre os casos mais graves à frente no atendimento.
Segundo Ivete Afonso, diretora da UPA Zona Leste, a unidade tem enfrentado ultimamente alguns problemas referentes a usuários e acompanhantes que não sabem de forma correta como funciona o modo de atendimento, causando transtornos e chegando até a proferirem ofensas contra os funcionários e a própria diretora.
Por conta disso, faz se necessário esclarecer de forma clara como são classificados os níveis de prioridade:
- VERMELHO: emergência, risco de morte que necessita de atendimento imediato;
- AMARELO: urgência, atendimento o mais rápido possível;
- VERDE: prioridade não urgente;
- AZUL: consulta de baixa complexidade, atendimento de acordo com horário de chegada.
É fundamental que a população esteja ciente de que quando surgem casos complexos que exigem dedicação de praticamente todo o corpo de profissionais, é necessário paralisar o fluxo de atendimento para estabilizar o estado de saúde do paciente em estado grave e assim evitar sequelas ou até mesmo um possível óbito.
De acordo com Karla Paiva, supervisora de enfermagem da UPA Zona Leste, a maioria dos casos de baixa complexidade que a unidade recebe poderiam ser facilmente solucionados em bem menos tempo nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Policlínicas que estão distribuídas por vários bairros de Porto Velho e atendem através do Programa Saúde da Família (PSF). “A UPA não é um posto de saúde nem uma policlínica, ela é uma ponte entre a UBS e pontos de referência como JPII, Cemetron e Hospital de base. Estamos preparados adequadamente para emergências e urgências, pois contamos com estrutura adequada e profissionais habilitados de acordo com padrões internacionais. A resolutividade de uma UPA deve ser no mínimo 97%, a UPA zona leste chega a 98.5%, estamos acima do padrão. Nosso grande interesse é que os pacientes verdes e azuis se dirijam ao PSF”, completou Karla.
A fim de esclarecer de uma forma mais específica, seguem abaixo exemplos de atendimentos emergenciais que devem ser direcionados às UPAs e atendimentos que devem ser realizados em UBS e Policlínicas:
Casos prioritários de UPA:
- politraumatismo;
- queimadura;
- desconforto respiratório;
- crise convulsiva;
- perfuração por arma de fogo;
- intoxicação exógena;
- crise de hipo/hiperglicemia;
- hemorragia;
- infecção grave;
- acidente;
- fratura;
- dor de cabeça intensa;
- overdose;
- convulsão;
- crise asmática;
- dor abdominal intensa;
- febre.
Casos que devem ser direcionados às UBS e Policlínicas:
- troca de sonda;
- troca de receita médica;
- atestado médico;
- nebulização de rotina;
- curativo de rotina;
- teste de gravidez;
- solicitação de exames para detectar doenças.
Fonte: Collien Rodrigo
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