Segunda-feira, 4 de janeiro de 2016 - 13h32
A tradicional Campanha Outubro Rosa realizada com o objetivo de incentivar à prevenção e tratamento precoce do câncer de mama foi marcada no ano passado por uma iniciativa que fortaleceu essa causa.
Defensora de várias ações voltadas para a melhoria da saúde pelo fato de ser médica, a deputada Mariana Carvalho (PSDB - RO), ocupou a tribuna da Câmara dos Deputados no dia 1º de Outubro de 2015 para anunciar o seu Projeto de Lei de nº 3.169/2015, que já estava em tramitação na Casa.
A matéria que estabelece a obrigatoriedade do fornecimento de medicação pelo Sistema Único de Saúde – SUS – para mulheres com câncer de mama metastático, ficou conhecida “Por Mais Tempo”, porque tem como meta o atendimento eficiente e digno à pacientes de câncer de mama metastático.
“Eu quero ter tempo para viver, quero ter tempo para aproveitar a companhia dos amigos, eu quero ter tempo para amar ainda mais o meu marido, filhos, netos, eu quero ter tempo para ver minha afilhada crescer, eu quero ter tempo para passear com meus cachorros, quero ter tempo pra aproveitar para curtir a minha casa, para conhecer lugares que eu ainda não conheço para escrever um, dois, três livros. Então por isso que é tão importante essa campanha”, discurso a tucana.
Segundo Mariana Carvalho, esse foi o apelo de várias mulheres que sofrem com o câncer de mama metastático e não têm condições de custear seus tratamentos. A falta do fornecimento de medicamentos, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), neste estágio da doença, leva muitas mulheres à morte precoce, conforme a congressista.
Entre 1990 e 2010, as mortes por essa doença cresceram 17% entre as brasileiras de 30 a 69 anos. Segundo o IBGE, o câncer de mama é a principal causa de morte por câncer na população feminina brasileira e o estágio metastático corresponde a 90% dos óbitos.
“Tendo em vista esse cenário, vamos pedir todos juntos, ao Ministério da Saúde a incorporação de medicamentos mais modernos e adequados, que possibilitem às pacientes com câncer de mama metastático um tratamento personalizado para sua doença, garantindo assim mais tempo e mais qualidade de vida”, defendeu a parlamentar.
Aproximadamente 57 mil mulheres serão diagnosticadas com câncer de mama este ano, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Acrescenta-se a esse quadro o fato de que o tumor é diagnosticado muitas vezes em estágio avançado, o que acontece com mais de 50% das pacientes atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“Além disso, estima-se que 30% das pacientes diagnosticadas vão evoluir para o estágio metastático, quando o tumor se espalha pelo corpo”, observou Mariana. Com a gravidade e urgência do problema, alertou ela, é fundamental que as pacientes, uma vez diante de uma doença metastática, recebam os tratamentos mais adequados para seu tipo de tumor.
Fonte: Ascom
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