Terça-feira, 1 de abril de 2014 - 11h20
Mais de 200 pessoas, entre profissionais de saúde e estudantes, receberam treinamento na última sexta-feira, 28 de março, com o tema “Abordagens de Educação em Saúde nas Enchentes”. O treinamento que aconteceu no auditório da Faculdade de Ciências Administrativas e Tecnologia de Rondônia (Fatec-RO), teve o objetivo de fortificar as frentes de trabalho da Secretaria Municipal de Saúde nas ações de orientações, esclarecimentos das dúvidas e cuidados de saúde que devem ser tomados, para evitar doenças e outros agravos que ocorrem nos períodos de enchente.
No atual estado de calamidade pública em que se encontra o município de Porto Velho, o trabalho em conjunto de diversos setores, sejam eles públicos, privados, organizações filantrópicas ou ONGs, é de grande importância para intensificar e dinamizar os serviços de assistência e acolhimento prestados às populações atingidas pelas alagações.
“Estamos constantemente enfatizando o quanto é importante trabalhar com prevenção, pois essa medida é a melhor maneira de evitar o agravamento da situação que vivenciamos. Desde a criança que brinca na água contaminada até o idoso que insiste em usar água de poço das áreas atingidas, todos precisam estar cientes dos riscos que correm de contrair doenças graves e serem vítimas de acidentes com animais peçonhentos, tanto agora como após o pico da enchente”, enfatizou o Secretário Municipal de Saúde, Domingos Fernandes.
O treinamento começou com Dr. Mauro Tada, do Centro de Pesquisa em Medicina Tropical (Cepem), falando sobre a transmissão de doenças pela água contaminada. Em seguida, Dr. Luiz Hildebrando, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), esclareceu questões relativas a sintomas, diagnóstico e tratamento de patologias relacionadas as inundações. Posteriormente, Célia Pordeus, da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), orientou aos presentes quanto as formas de abordagem com a comunidade e realizou dinâmicas em grupo para simular como o contato com a população deve acontecer.
Segundo Renata Pimentel, coordenadora do Núcleo de Educação em Saúde da Semusa (Niemsus), o trabalho em parceria com universitários, alunos e técnicos de saúde acontecerá nas ruas, casas, áreas próximas às alagações e abrigos. “Temas como o uso correto da água, manipulação de alimentos, prevenção de doenças por contato com água contaminada e precauções no período do término da enchente serão bastante enfatizados para minimizar o aumento de casos dos agravos e fluxo nas unidades de saúde de Porto Velho”, afirmou a coordenadora.
A incidência de diarreia, que está diretamente ligada a falta de cuidados de higiene, foram de 1.509 casos até o dia 28 de março em Porto Velho. Já a leptospirose, transmitida pelo contato com a urina de rato, até a mesma data foram 17 casos confirmados. Os dados são do Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Semusa (DVEA).
Fonte: Collien Rodrigo
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