Sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015 - 05h47
REFORMA POLÍTICA
“A reforma política no Brasil só dará certo se alguns parâmetros fundamentais, e que vêm sendo cobrados pela população brasileira sejam implementados na Lei”, disse o presidente regional do PMDB e um dos deputados que assinou a primeira Constituição do Estado em 1983. Ele lista alguns pontos que considera mais importantes.
1 – Eleição única de vereador a presidente da República;
2 – Fim da reeleição para prefeito, governador e presidente da República;
3 – Fim do voto proporcional e de legenda – eleições para vereador e deputados, sendo considerados eleitos os primeiros colocados para cada nível;
4 – Mandato único de cinco anos para todos os eleitos;
5 – Redução do número de partidos.
“Mas um ponto fundamental entendo ser um trabalho muito forte a ser feito junto ao cidadão para que ele não limite ao ato de votar a sua participação política, como acontece atualmente. Sem isso a reforma terá alcance mas não irá preencher os espaços que sentimos hoje”, frisou Tomás Correia.
Políticos a querem ampla e irrestrita
O ex-governador José Bianco, o prefeito de JI-Paraná Jesualdo Pires, a deputada Lúcia Tereza, os deputados estaduais Ribamar Araújo, Adelino Folador e Laerte Gomes podem ter opiniões divergentes sobre a política, seja por razões partidárias ou outro qualquer motivo, mas todos concordam que há necessidade de uma reforma política para que o país possa respirar.
“Tem que ser como a anistia”, disse Lúcia Tereza que inicia seu terceiro mandato de deputado estadual e foi três vezes prefeita de seu município Espigão d’Oeste, “ampla, geral e irrestrita, porque em caso contrário não vai dar certo”.
O ex-governador José Bianco entende que há o momento ideal para a reforma política, “tanto pelo apelo cada vez mais sensível por mudanças, o que se ouve nas ruas e das ruas, quanto porque não dá mais para continuar como estamos. Mantendo-se como está o país vai
continuar engessado”.
O prefeito Jesualdo Pires, de Ji-Paraná e o ex-prefeito de Alvorada e deputado estadual Laerte Gomes vão pela mesma linha, “uma reforma que dê mais atenção aos municípios, que acabe com reeleição e implante a unificação da eleição ao invés de uma a cada dois anos”.
Ex-prefeito de Cacaulândia e em segundo mandato de deputado estadual, Adelino Follador vê a necessidade da reforma política “e de outras, como da Educação, a Econômica e muitas mais. Da maneira como está quem tem mandato executivo praticamente não pode trabalhar, porque mal se sai de uma eleição e já tem outra mais adiante”.
O deputado Ribamar Araújo é favorável à reforma, mas diz ser necessário o cidadão entender e praticar seu papel na questão política, não ficando apenas no ato de votar. “Fazer uma reforma sem que o eleitor mude sua forma de participar da vida política vai mudar pouca coisa porque o mais importante é a participação real do cidadão em todo o processo”
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