Terça-feira, 5 de janeiro de 2010 - 15h28
O Cai N’água é a principal porta de entrada e saída para os ribeirinhos e para o escoamento de mercadorias e produtos para as comunidades ao longo do Rio Madeira, incluindo a capital amazonense, Manaus. Na contramão da importância e de tamanha atividade econômica e turística está a situação do porto, que nunca recebeu a atenção devida das administrações anteriores do município.
O prefeito Roberto Sobrinho está realizando o resgate e a valoração devida do Cai N’Água e do porto através da construção do Terminal Hidroviário Municipal. A obra deverá ficar pronta em meados deste ano, 2010, e está sendo executada pela Secretaria Municipal de Projetos Especiais (Sempre). Assim que ficar pronta será repassada para a Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte, que administrará o terminal.
“As pessoas que usam o porto como está sabem que a obra vai mudar a vida delas para melhor em todos aspectos. Quando eu falo que estamos virando a cidade de frente para o Rio Madeira, é verdade e a população já compreendeu isto. Hoje, só quem precisa mesmo vem ao Cai N’Água, mas com o Terminal Hidroviário pronto, que eu gosto de chamar de forma carinhosa de a “Rodoviária do Ribeirinho”, vai atrair o turismo local, novos investimentos, e com certeza as famílias vão passear no local e movimentar a região como um ponto agradável de encontro, lazer e com certeza vão se sentir motivadas a andar e viajar de barcos”, destacou o prefeito.
Administração
A secretária Fernanda Moreira (Semtran) informou que no início de 2009 houve uma reforma na secretaria e foi criado o Departamento Municipal de Transporte Hidroviário, justamente para preparar a futura administração do terminal, que ficará sob os cuidados da Semtran. As primeiras ações neste sentido foi um levantamento sobre as embarcações que usam o porto, para identificar qual atividade exercem e em que condições de segurança operam. Há cerca de 50 barcos ao todo e que são empregados no turismo local e de uso misto que transportam pessoas e mercadorias. Toda embarcação será cadastrada e qualificadas de acordo com a função junto à Semtran, a licenças de navegação e controle de viagem continuará sob responsabilidade da Marinha.
“Vai mudar toda forma de embarque e desembarque como se faz hoje em dia no porto. A prefeitura vai organizar as chegadas e partidas, a emissão de passagens, o controle do carregamento das mercadorias, a segurança e o conforto para o usuário, que são as principais preocupações do prefeito Roberto Sobrinho”, apontou Fernanda Moreira.
Tecnologia
O Terminal Hidroviário de Porto Velho está classificado como tipo IP4, Instalação Portuária Pública de Pequeno Porte, e ocupará uma área de mais de 7 mil m² urbanizada e contará também com um aterro para elevar a área e garantir que as águas do Madeira não avancem o local. O projeto é dividido em duas etapas: civil e naval. A parte de engenharia civil deverá ficar pronta até o meio deste ano e a parte naval terminará no final do ano. A estrutura é formada por 20% de alvenaria e os outros 80% é de estrutura de aço. O investimento oscila em torno de R$ 12 milhões com recursos do Ministério dos Transportes e a contrapartida da prefeitura.
O Terminal terá duas partes distintas uma em solo, com toda estrutura para os usuários e outra sobre o Rio Madeira. Os flutuantes vão subir e descer conforme o nível da água é será a ‘ponte’ de ligação do terminal de embarque e desembarque com a terra firme.Estarão à disposição do público em geral uma área coberta com 500 m² com sala de espera e de estar, com guichês para emissão de bilhetes, acesso ao portador de necessidades especiais, ambiente climatizado, lojas, segurança 24 horas, banheiros, fraldário, praça de alimentação e postos de fiscalização das polícias Federal e Militar, da Receita Federal, da Marinha, da Vigilância Sanitária, do Ibama, guarda-volumes, mais o setor da administração municipal e quatro boxes de atendimento externo e estacionamento.
Fonte: Fabrícius Bariane
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