Segunda-feira, 23 de março de 2015 - 10h20
Ao fazer uma avaliação positiva da paralisação dos servidores estaduais nos últimos três dias úteis da semana passada, em Porto Velho, a diretora do Sindicato dos Trabalhadores no Poder Executivo do Estado de Rondônia (Sintraer), Mirtes Feitosa, disse que o Governo foi o principal causador do movimento paredista que envolveu quinze sindicatos e centenas de servidores insatisfeitos das mais diversas categorias e classes.
Mirtes disse que o sindicato tem buscado o diálogo, mas o Governo tem se negado, em diversas ocasiões, a sentar-se à mesa com o Sintraer. “Desde o ano passado temos lutado, por exemplo, pela implantação da gratificação da insalubridade, um direito já conquistado pelo sindicato na Justiça. O Governo não paga a insalubridade, não elabora os laudos, nem aceita que os sindicatos elaborem esses laudos”, disse.
A dirigente citou ainda outras reivindicações que o sindicato vem buscando como o pagamento da Gratificação de Atividade Específica, o auxílio saúde (que está com o valor defasado), o auxílio alimentação (que não é pago para a servidores de várias secretarias), e o realinhamento. “O Estado sequer faz a reposição salarial de 2013 e 2015 e ainda se nega a negociar outras reivindicações dos trabalhadores”, comentou.
Ela frisou que, no caso do realinhamento, a Lei foi aprovada pela Assembleia em 2013 e até hoje não saiu do papel e a insalubridade há vários anos não é paga a servidores. A sentença já foi transitada em julgado em 2014. A crítica maior da vereadora é quanto à postura do Chefe da Casa Civil, Emerson Castro, que “ainda não teve tempo” de discutir as propostas com a categoria e sequer respondeu oficialmente sobre a pauta de reivindicação.
“O Sindicato sempre estará aberto ao diálogo, pois nunca agiu de forma intransigente com o Governo. Pelo contrário, em várias situações, fomos parceiros do Governo. O problema é que o servidor não aguenta mais o arrocho salarial, as más condições de trabalho. O Governo diz que não tem dinheiro em caixa, está no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal, mas quer contratar mais servidores comissionados. Não dá para entender essa política de valorização que o Governo da Cooperação tanto fala”, finalizou.
Fonte: Marcos Santana
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