Segunda-feira, 2 de abril de 2012 - 21h03
A corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Eliana Calmon, recebeu elogios por seu posicionamento contra o estado de corrupção que assola o país e invade também o Poder Judiciário. Uma das personalidades que apertou a mão da ministra, congratulando-a pelo exemplo que vem dando, foi o presidente do Sinjur (entidade sindical que representa os servidores do Judiciário estadual de Rondônia), Francisco Carlos de Assis Roque.
A ministra Eliana Calmon proferiu palestra a advogados, juízes servidores da Justiça e a estudantes na última sexta-feira (30/03), na OAB-RO, em Porto Velho. O presidente do Sinjur, que fez questão de prestigiar a palestra, fez pontuações sobre o judiciário rondoniense e reiterou seu posicionamento, dizendo que o CNJ demonstra sua competência e força perante a sociedade brasileira, firmando-se como maior órgão fiscalizador dos tribunais e justificando sua criação. “É necessário que esse senso de responsabilidade e compromisso com a Justiça esteja arraigada em todos os componentes do CNJ. Tem que haver um compromisso com a eficiência e com a transparência, para que haja um maior controle externo do judiciário”, asseverou.
Francisco Roque formalizou sua admiração pela ministra, explicando que tem por ela o maior apreço, “pelo fato de ela ser um símbolo do combate aos maus magistrados, a corrupção e pela transparência e publicidade de todos os atos praticados pelos magistrados no Judiciário brasileiro”.
Três dias antes da palestra, na última terça-feira (27/03), a ministra Eliana Calmon defendeu mais uma vez competências estabelecidas em lei para processar e julgar juízes que pratiquem atos de improbidade e corrupção. Em audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, a ministra defendeu a aprovação de uma proposta de emenda à Constituição que trata do assunto e falou sobre a dificuldade das corregedorias estaduais de fazer o trabalho de fiscalização e de processar juízes e, especialmente, desembargadores.
“No caso dos desembargadores, eles são julgados pelos seus colegas também desembargadores. E é muito difícil você julgar um igual, um amigo querido. Os juízes de primeira instância estão um pouco mais distantes, é mais fácil, mas os desembargadores estão ali trabalhando lado a lado com os corregedores”, explicou a ministra.
A corregedora também falou sobre as dificuldades estruturais das corregedorias estaduais que, segundo ela, são “estranguladas” pelos tribunais quando começam a desagradar aos desembargadores. Além disso, a ministra denunciou a interferência política de corregedores que almejam assumir a presidência do tribunal onde atuam. “Os melhores corregedores são os que não terão idade para se candidatar a presidente depois”, ironizou.
FONTE: SINJUR
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