Sábado, 15 de maio de 2010 - 13h24
Sindicato Médico de Rondônia quer novo Pronto Socorro na capital
O Hospital e Pronto Socorro João Paulo II foi inaugurado em 1984 com o intuito de atender aos funcionários da Eletronorte encarregados da construção da usina hidrelétrica Samuel. Cinco anos depois, o Estado assumiu o controle, reinaugurando a unidade em 19 de novembro de 1990 após realizar uma série de mudanças estruturais, como o aumento do número de leitos e especialidades atendidas. Vinte anos depois, com a construção das usinas do Complexo Hidrelétrico do rio Madeira e o crescente fluxo migratório que trouxe consequências como aumento de acidentes de trânsito, uma média de 45 por dia somente na capital, acidentes de trabalhos e outros atendimentos de média e alta complexidade, os atuais 137 leitos projetados não atendem a demanda mensal de seis mil atendimentos. O hospital fica com mais de 300 pacientes internados, inúmeros destes espalhados pelos corredores e chão do hospital.
Abaixo-assinado
Preocupado com este problema, o SIMERO - Sindicato Médico de Rondônia faz nesta segunda-feira, (17/05), uma mobilização no JP II para promover um abaixo-assinado reivindicando a construção de mais uma unidade para atendimentos de urgência e emergência. Atualmente 80% dos atendimentos desta unidade são de pacientes da capital, os outros 20% do interior de Rondônia e de municípios vizinhos dos estados do Amazonas e do Acre.
Mesmo com o atual direcionamento dos pacientes considerados de baixa complexidade às policlínicas do município de Porto Velho o fluxo de atendimentos continua alto. Vale destacar que toda vez que um paciente precisar ser internado, ele deve ser encaminhado ao Pronto Socorro JP II, pois nenhuma unidade da Prefeitura dispõe de leitos para internação, exceto para os casos de gestantes de baixo risco que são direcionados à maternidade. A atual superlotação deixa inúmeros pacientes deitados no chão em condições precárias, sem o mínimo de dignidade. Os profissionais se esforçam para atender esta demanda exagerada, mas infelizmente a qualidade do serviço e a população são prejudicadas.
Hoje, no Pronto Socorro JP II são atendidas por mês: 2.500 vítimas de acidentes de trânsito, realizadas 250 cirurgias diversas e 50 cirurgias ortopédicas por semana.
Pronto Socorro estratégico
Segundo o presidente do Simero, o médico Rodrigo Almeida, a construção de mais um Pronto Socorro é fundamental para resolver este caos na saúde pública. “O João Paulo II não comporta há muitos anos a demanda local. Agora com o acréscimo de mais 40 mil trabalhadores das usinas com familiares e o acelerado crescimento do Estado é imprescindível a construção de um novo Pronto Socorro”, afirma.
A construção do novo Pronto Socorro também deve ser feita em um local estratégico, de fácil acesso. Hoje em dia, até a localização do JP II é um fator negativo para o atendimento, em virtude do grande fluxo do trânsito na zona Sul. “O ideal seria um Pronto Socorro na BR-364, sentido Cuiabá, moderno com melhor infra-estrutura, amplo estacionamento facilitando assim o acesso do usuário, das ambulâncias e dos profissionais”, explica o representante do Simero, destacando ainda a construção de um heliporto para possíveis resgates aéreos. “Precisamos de planejamento, pois Porto Velho dentro de poucos anos será uma das grandes capitais de nosso país”.
Fonte: Comunica / Viviane Vieira / DRT-543/RO
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