Quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015 - 00h02
Criado em março de 2012, o Grupamento de Operações Aéreas (GOA) do Corpo de Bombeiros de Rondônia vem prestando importantes serviços à população, principalmente na área da saúde, com o transporte aeromédico, inclusive para fora de Rondônia, promovendo economia considerável aos cofres públicos do Estado.
De acordo com o coordenador de Operações do Corpo de Bombeiros, tenente-coronel Lindoval Leal, em quase três anos de funcionamento já foram realizadas 1.300 horas/vôo, beneficiando uma média de 1.200 pessoas, entre pacientes e vítimas da última enchente do rio Madeira.
O coordenador explicou que um voo fretado, dependendo do local de destino, custa entre R$ 80 mil a R$ 120 mil, valor que cai para R$ 8 mil a R$ 10 mil para o Estado, entre combustível e diárias, quando o resgate ou transporte aeromédico é realizado pelo GOA. Segundo Leal, o Grupamento conta com três aeronaves, sendo que uma delas está em manutenção. Além disso, uma outra foi contratada em 2014, pelo período de quatro meses, para atender exclusivamente às vítimas da cheia, sobretudo das localidades isoladas. “Na fase mais crítica da enchente, foram realizados até quatro voos por dia. Passado o período tenebroso, o serviço dessa aeronave foi suspenso. Mas, agora, novas tratativas para renovação do contrato estão sendo feitas para que a aeronave volte a operar rapidamente”, disse o coordenador.
Tenente-coronel Leal, coordenador do GOA, fala sobre importância do serviço para a população de localidades de difícil acesso
O tenente-coronel observou que o Estado, por iniciativa do próprio governador Confúcio Moura, seguindo modelo de Estados mais avançados, tem investido nesse serviço por considerar essencial, principalmente para a população de municípios distantes da Capital e de difícil acesso, em que o tempo-resposta via aérea é fundamental. Ele citou como exemplo o município de Costa Marques, a 735 quilômetros de Porto Velho, em que o tempo de viagem via terrestre cai de 8h para 1h de voo. “O objetivo do governo é ampliar esse serviço para atender melhor à população”, adiantou o coordenador, ressaltando a preocupação também com a capacitação do pessoal e manutenção das aeronaves.
O uso da aeronave para socorro médico é feito mediante solicitação das unidades de saúde ao GOA, que por sua vez realiza triagem para se certificar da necessidade. Em quase três anos de atendimento, a equipe composta por cinco pilotos, sete operadores aéreos que atuam em solo e no ar, três mecânicos e um enfermeiro, todos militares, já transportou pacientes para São Paulo (SP), Barretos (SP), Fortaleza (CE), São Luís (MA), Brasília (DF), Goiânia (GO), Manaus (AM), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), entre outras localidades, conforme o tratamento e as vagas disponibilizadas pelas respectivas unidades de saúde.
Fonte
Texto: Veronilda Lima
Fotos: Marcos Freire e Arquivo Bombeiros
Decom - Governo de Rondônia
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