Sábado, 16 de janeiro de 2010 - 07h11
Dos 900 milhões de pessoas no mundo que vivem abaixo da linha da pobreza, pelo menos 300 milhões são índios. Os dados são da ONU e dão uma idéia de como as comunidades indígenas em todos os países são tratadas como indivíduos de segunda categoria. Além da miséria em si, a aproximação com os brancos levou doenças como a tuberculose, o diabetes, o alcoolismo, o vício das drogas e até a Aids para dentro das tribos, dizimando milhares deles todos os anos. No Brasil há um dado ainda mais assustador: em alguns grupos, a taxa de suicídio entre jovens índios é 19 vezes maior que a taxa considerada normal. Porque tudo isso? Claro que o avanço das cidades e o crescimento da população branca tem grande culpa, por tomar terras dos índios e transformá-las em propriedades privadas, tirando os meios de uma sobrevivência mais digna dos que foram, durante séculos, os verdadeiros donos da terra. Mas há igualmente, no geral, enorme incompetência dos governos. No Brasil, por exemplo e em Rondônia em particular, os índios que vivem na Reserva Roosevelt – todos eles, sem exceção – poderiam ter uma vida digna e rica. Bastava os políticos enxergarem o óbvio: compartilhar com os índios o que a terra dá e permitir que eles recebam parte das riquezas minerais, no caso diamantes de alta qualidade, que abundam na região. Preferem os governantes que os diamantes sejam roubados, levados por contrabandistas e deixem os índios na miséria, embora vivam sobre uma mina riquíssima, que poderia transformar-lhes a vida. Mas fazer o óbvio pode ser perder o discurso vazio e repetitivo que até hoje não teve resultado concreto algum. E há político perde a mãe mas não perde o discurso, por pior que ele seja. CLIQUE E LEIA A COLUNA "PRIMEIRA MÃO" DO JORNALISTA DE OPINIÃO SERGIO PIRES.
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