Terça-feira, 7 de outubro de 2014 - 17h03
Com o recomeço do período de chuvas em Porto Velho, o Departamento de Controle de Zoonoses (DCZ) da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) já percorre toda a área urbana da capital para realizar o novo Levantamento Rápido do Índice de Infestação Predial do Aedes aegypti (LIRAa). O trabalho é necessário para detectar em que quadro de risco de infestação se encontra a cidade, dando assim suporte às ações que deverão ser desenvolvidas para o tratamento, controle e prevenção da incidência da dengue nos próximos meses.
O assessor técnico de controle da dengue do DCZ, Salustiano Freitas, explica que a cada ano são realizados três levantamentos de acordo com a meta estipulada pelo Ministério da Saúde. A escala de risco em porcentagens estabelece que de 0 a 0,9% o estado é satisfatório, de 1% a 3,9% o estado é de alerta e que acima de 3,9% o estado é de risco de surto da dengue. Em 2014 os dois primeiros levantamentos aconteceram nos meses de janeiro, quando o índice de 4,8% apontou estado de risco de surto, e abril, quando o índice de 2% apontou estado de alerta. Com o levantamento que está sendo realizado de 6 a 17 de outubro é esperado que esse índice suba, tendo em vista o recomeço das chuvas em Porto Velho.
Apesar dos índices de infestação predial verificados não serem ideais, a incidência da dengue no município regrediu consideravelmente de 2013 a 2014. Nos primeiros oito meses do ano passado foram notificados 1398 casos, com confirmação de 662 casos. Já neste ano os dados de janeiro a agosto somaram 571 notificações com apenas 149 confirmações de casos de dengue, o que representou queda de 77% da incidência no período, mesmo com o advento da enchente do Rio Madeira.
Segundo Rodrigo Golin, diretor do DCZ, 68 profissionais atuarão em todas as regiões da cidade colhendo amostras em imóveis, realizando a coleta, eliminando possíveis focos e também orientando os moradores sobre os cuidados de prevenção da dengue. “Com base nos dados que obtivermos nesse novo LIRAa poderemos priorizar o combate efetivo à dengue nas áreas mais críticas. Isso envolverá aplicação de fumacê, eliminação e tratamento dos focos com larvicida, termonebulização e distribuição de mosquiteiros”, frisou o diretor.
O secretário municipal de saúde, Domingos Fernandes, pede que a população seja parceira nas ações de prevenção da dengue. “Neste período de recomeço das chuvas é importante que cada cidadão limpe bem seu quintal, evite o acúmulo de lixo, recolha possíveis recipientes de água e tenha em mente que o combate ao mosquito Aedes Aegypti nunca acaba. Além disso nós recomendamos que as pessoas permitam que os nossos agentes de endemias entrem nas suas residências para realizarem o trabalho de coleta e eliminação de focos, pois isso é essencial na prevenção de possíveis surtos”, alertou Domingos.
Fonte: Collien Rodrigo
NIEMSUS - SEMUSA
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