Segunda-feira, 25 de junho de 2012 - 11h33
O Seminário Estadual de Direito Público, realizado pela OAB Rondônia na quinta e sexta-feira (dias 21 e 22-06) debateu as novas modalidades de gestão que vem dinamizando a oferta dos serviços públicos no país e que se mostram importantes para o desenvolvimento de Rondônia. À luz do Direito Administrativo e Constitucional, palestrantes de renome nacional abordaram as parcerias público-privadas para obras e serviços na saúde, educação, rodovias e saneamento.
Na abertura do evento, o secretário estadual de Saúde, Gilvan Ramos de Almeida, representando o governador Confúcio Moura, enalteceu a iniciativa da OAB-RO em trazer o assunto para debater com a sociedade. “As Parcerias Público-Privadas representam uma quebra de paradigma em Rondônia. O Brasil tem avançado muito e nosso estado tem que acompanhar esse avanço. Estamos iniciando a nossa primeira PPP através da construção e gestão de um hospital de urgência e emergência em Porto Velho”, revelou o secretário. O investimento, de R$ 94 milhões, é um valor que o estado, sozinho, não teria como arcar.
Processo Administrativo
Na palestra inicial, o desembargador do Tribunal de Justiça de Rondônia Gilberto Barbosa afirmou ser o processo administrativo um instrumento de cidadania e garantia dos direitos individuais na sociedade. Atua como forma de frear o poder do Estado: “No período da ditadura militar o cidadão não tinha direito de se manifestar sobre uma vontade coletiva ou individual. Mas hoje, num estado democrático de Direito, ele tem, à sua disposição, uma ferramenta que é o processo administrativo”.
Na palestra sobre as “Parcerias Público-Privadas”, o advogado Fernando Albino, doutor em Direito Econômico pela USP, classificou o estado de Rondônia como progressista, por iniciar um processo que vai trazer bons resultados para a qualidade de vida da população: “As PPPs existem em mais de 30 países e, no Brasil, já contam com vários contratos, em cinco estados”. Albino abordou os conceitos básicos e esclareceu: “PPP não é privatização, pois o estado mantém o controle, a titularidade e ainda detém o patrimônio ao final do contrato”.
Na sexta-feira, o advogado Daniel Salomoni falou sobre os direitos e obrigações dos municípios em relação ao saneamento básico e como as PPPs podem contribuir para o cumprimento da legislação federal e melhorar os indicadores de saúde no país. “Um estudo do Instituto Trata Brasil revela que a cidade de Porto Velho, por exemplo, apresenta uma das maiores taxas de internação por diarréia do Brasil”, observou Daniel: “Segundo a organização Mundial da Saúde, para cada real investido em saneamento economiza-se quatro em saúde curativa”.
Fonte:OAB-RO
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